terça-feira, 26 de outubro de 2010
"SALÁRIO MÍNIMO"
Salário Mínimo é uma banda paulista de heavy metal, formada em 1977.
Teve na sua primeira formação Junior Bea (bateria), William (guitarra), Magoo (baixo) e Vera (vocal). A formação clássica da banda que a colocou como uma das maiores bandas dos anos 80 foi China Lee (vocal), Thomaz Waldy (baixo), Nardis Lemme (bateria), Arthur Crom e Júnior Muzilli (guitarras).
A banda possui três discos gravados, “SP Metal” (1984, gravadora Baratos Afins), com 18.000 cópias vendidas, e “Beijo Fatal” (1987, gravadora RCA) com 78.000 cópias vendidas,”Simplesmente Rock” (2009, Studio AudioPlace) além de uma série de apresentações em programas de televisão e mais de seiscentos shows por todo o Brasil.
As atividades da banda haviam sido encerradas em 1990 e retomadas em 2004, tendo desde então procurado acertar a formação certa. É considerada uma das bandas mais importantes na história do rock pesado nacional.
O Salário Mínimo lançou seu mais novo álbum intitulado “Simplesmente Rock” no dia 12 de dezembro de 2009. A banda hoje conta com China Lee - considerado um dos melhores vocalistas do Brasil que influenciou nomes como André Matos, Kenzo Simabukulo e Daniel Beretta nas guitarras, Diego Lessa (baixo) e William Lopes (bateria).
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
"DEGRADEÉ"
Grupo rock formado por Rogério Rego (voz e guitarra),
Tom Marsh (voz e guitarra), Dudu Maroti (teclados),
Luiz Marcello (baixo) e Salvador Rocca (bateria)
em meados da década de 1980 na cidade de São Paulo.
Seguia uma linha new wave, com muitos teclados e
letras bem humoradas. De curta duração, o grupo
gravou somente um LP pelo selo Continental
Apesar de ser tão dificil encontrar as músicas
do grupo Degradée pelo fato da falta de popularidade,
é possível encontrar uma das mais conhecidas músicas do
grupo na Discografia das novelas da Globo:
Por encrivel que pareça, muita gente só conheço
a música, “MAIS QUE UM SONHADOR”é muito dificil de encontrar
as músicas deles,e pouquíssimas pessoas conhece o Grupo Degradée!
A Faixa “MAIS QUE UM SONHADOR” é muito conhecida
por que foi trilha sonora da novela “Um Sonho a Mais”
exibida na Rede Globo em 1985.
e foi incluida nas Faixas do LP da novela“Um Sonho a Mais - 1985”
Discografia
Degradée (1985) Continental LP
Integrantes
Ricardo Casé (cantor) -
Atualmente dedica-se a um repertório de músicas italianas.
Alexandre (cantor) - Atualmente é cantor do Canários do Reino.
Paulo Vaca Magra (cantor) - Tem um trabalho de teclado e voz em Natal - RN
Cigano (cantor) - Falecido
Paulo Arão (cantor) - Canta em trio de forro.
Carlinhos Piter (cantor) - Tem sua banda própria (Aretê)
e é empresário músical no eixo MG - RJ e SP.
Sheyla Vargas (cantora) - Empresária dedica-se a gravação de seu 1º CD.
Janeto JR (cantor) - Agora Neto Ferraz, tem uma banda de forró
no eixo Rio de Janeiro - São Paulo
Ricardo Riachuelo(baterista) - É cantor em Natal -
RN e emplacou o sucesso“Cara de carrão”.
Ricardo (tecladista) - Evangélico, produz mas não toca Mais em bandas.
Jonas (percussão) - Estava na última formação antesda banda acabar.
Marco Coelho(baixo) - Evangélico, é pastor.
Neto (Tecladista) - Atualmente é músico dos Cavaleiros do forró.
Róbson (cantor) Está em Natal -RN, e canta com Forrozão Digital.
"FAUSTO FAWCETT"
Jornalista, autor teatral e roteirista, Fausto Fawcett (o “sobrenome” é homenagem à atriz Farrah Fawcett, da série de TV “As Panteras”) apareceu na noite carioca com sua “performances” - ou seja, esquetes misturando teatro, música e poesia, então muito em voga na Zona Sul carioca. Em 1987, uma delas virou música: “Kathia Flávia”, a “Godiva do Irajá”, da “calcinha exocet”. Gravada em forma de rap (foi um dos primeiros no país), a canção ganhou as rádios e, anos depois, entrou no filme “Lua de Fel”, de Roman Polanski, e foi regravada pela Fernanda Abreu. “Kathia Flávia” entrou no primeiro disco de Fawcett, “Fausto Fawcett & os Robôs Efêmeros”, uma obra conceitual sobre uma Copacabana “Blade Runner”, onde os símbolos da brasilidade convivem promiscuamente com a avalanche pop e os avanços da mídia e da tecnologia. Em 1989, Fausto e os Robôs voltaram à carga com uma ópera porno-futurista, o LP “O Império dos Sentidos”, que trazia na capa uma foto da modelo Silvia Pfeifer (que depois do “empurrão” viraria atriz de TV). Em seguida, o cantor lançou o livro “Santa Clara Poltergeist”, que, transformado em show, revelou a primeira loura de sua dinastia: Regininha Poltergeist. Co-autor de um sucesso de Fernanda Abreu, “Rio 40 Graus”, Fausto embarcou depois no livro-show-programa-de-TV-disco “Básico Instinto” (93), que revelou a loura Marinara. O show “Leviatã”, de 95, trouxe de volta a cena a ex-chacrete (e loura) Cristina Azul. Em 1999, o cantor interrompeu o reinado “blonde” compondo música para o disco da morena apresentadora de TV Tiazinha. No mesmo ano, estreou mais um show, o “Dallas Melrose”.
"VIRGINIE & FRUTO PROIBIDO"
Em 1986, com o excesso de shows pelo país, cansaço, muita pressão entre outros fatores, a Banda Metrô separa-se de Virginie. Em abril de 88, após passar um tempo estudando piano, canto e escrevendo o que se passava para aliviar, Virginie voltou com uma nova banda, Fruto Proibido e um novo LP, Crime Perfeito. Nele, músicos de outro bordo como Dom Beto (pensando nela), Nilton Leonardi, Ari Holand, Michel Freidenson.
"ELETRODOMÉSTICOS"
Choveu no meu chip, mas que tristeza sem par, choveu no meu chip, não posso mais computar…” Você que viveu os anos 80, sem dúvida alguma já deve ter escutado esse refrão, não é mesmo? Pois bem, então se lembra da banda que fez um enorme sucesso com esse hit. É isso mesmo. A banda Eletrodomésticos está de volta, totalmente reformulada e com uma produção independente. Vale lembrar que, antigamente, o grupo se apresentou nos mais diversos programas de televisão e rádio e foi uma das grandes promessas do pop/rock. Mas como ocorrem nas melhores famílias, muitos problemas internos contribuíram para o término da banda.
Mas as coisas mudaram e o Eletrodomésticos está retornando às origens mas com algumas diferenças preponderantes. A banda adaptou o seu som urbano às novas tendências musicais e acabou de gravar um CD com um repertório próprio. Além disso, ganhou sangue novo, restando apenas Manfredo Jr. da antiga formação. Agora, Arthur Nabeth (vocal), Manfredo Jr. (guitarra base), Alex Carvalho (baixo), Bruno Macedo (guitarra solo) e Alexandre Macedo (bateria) compõem o novo time do Eletrodomésticos.
O som dançante com letras urbanas vem agitando os palcos cariocas. A banda já apresentou-se diversas vezes em casas como: Ballroom, Néctar, Satchmo Bar, Casa de Cultura Estácio de Sá, entre outras… Além de suas músicas, nos shows, tocam covers que vão desde Leny Kravitz, Bob Marley, Beatles até Jorge Benjor. O tempo passou, mas a chama do Rock continua acesa, e os Eletrodomésticos são uma prova clara deste fenômeno da música brasileira.
O novo trabalho, Urbanóide, já esta sendo comercializado nos shows e é totalmente independente. O álbum trás composições que abordam o cotidiano da vida moderna dos grandes centros urbanos. Um trabalho de qualidade raramente encontrado em bandas independentes, nada devendo aos resultados obtidos pelas estruturas das grandes gravadoras. O valor e a originalidade desta obra se revelam nos belos arranjos de guitarras, violões de aço e voz refinada que dão as boas-vindas ao novo Eletrodomésticos.
"PICASSOS FALSOS"
Em meados da década de 80, poucos grupos brasileiros de música pop pensavam em misturar ritmos regionais ao rock. Essa salada rítmica só viria a ser comum na música brasileira a partir dos anos 90, com artistas como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Mas uma banda carioca já unia essas duas pontas uma década antes: desde a sua formação, em 1985, o quarteto Picassos Falsos já misturava rock, soul e funk com baião, afoxé, maracatu e samba. O som particular do PF chamou a atenção de crítica e público, que fez de músicas como “Carne e osso”, “Quadrinhos”, “Supercarioca” e “O homem que não vendeu sua alma” sucessos. Em 1990, depois de lançar dois discos - “Picassos Falsos” (1987) e “Supercarioca” (1988), ambos pela RCA (atual BMG) - o grupo se separou. Em 2001, voltou com a mesma formação que gravou o fundamental “Supercarioca”.
A banda, formada por Humberto Effe (voz e violão), Gustavo Corsi (guitarra, violão e cavaquinho), Romanholli (baixo) e Abílio Rodrigues (bateria), recomeça de onde parou: olhando para a frente e buscando novas alternativas, sem ficar preso ao passado, evitando repetir os clichês do chamado BRock dos anos 80.
O grupo nasceu com o nome de O Verso, em 1985, no bairro carioca da Tijuca, em torno de quatro amigos de escola. Na época, o baixo ficava a cargo de Caíca, talentoso músico, autor da linha de “Carne e osso”. Caíca viria a falecer precocemente em 2001, vítima de um acidente de carro. O nome definitivo, Picassos Falsos, foi escolhido a partir de uma música do compositor Alvin L…
Em 1987, o quarteto (já com o baixista Zé Henrique no lugar de Caíca) gravou a sua primeira fita demo com as canções “Carne e osso”, “Quadrinhos” e “Idade Média”. A rádio Fluminense FM (na época, a maior divulgadora do pop rock brasileiro que se firmava) passou a tocar as três canções. Foi escutando a rádio que o jornalista e produtor José Emílio Rondeau conheceu o som do Picassos Falsos. O interesse acabou levando a banda a assinar, em 1987, um contrato com o Plug, selo dedicado ao rock criado pela RCA.
O primeiro disco, “Picassos Falsos”, foi lançado no mesmo ano. As músicas “Quadrinhos” e “Carne e osso” foram os hits do LP. A primeira entrou para a trilha sonora do programa “Armação ilimitada”, da Rede Globo; a segunda incluía uma citação do samba “Se você Jurar”, de Ismael Silva.
Mas foi com “Supercarioca” que o Picassos Falsos radicalizou o conceito de misturar rock com música brasileira. Apesar de não ter feito o mesmo sucesso que o disco anterior, “Supercarioca” é tido até hoje pela crítica e por artistas como um dos trabalhos mais inovadores da sua geração.
Em 1990, o grupo se separou. Durante o tempo em que o PF esteve parado, seus integrantes dedicaram-se a atividades diversas. Humberto Effe dedicou-se à carreira solo, chegando a lançar um disco em 1995 pela Virgin. Gustavo Corsi caiu na estrada como músico profissional, emprestando seu talento a artistas como Ivo Meireles, Gabriel o Pensador, Marina Lima e Cláudio Zoli, além de rodar o Brasil com a banda Rio Sound Machine. Depois de fazer parte da banda Cruela Cruel (que contava com o guitarrista Feranando Magalhães, do Barão Vermelho), Romanholli pendurou temporariamente o baixo para se dedicar ao jornalismo. Abílio chegou a tocar com Belchior e Ivo Meireles, abriu um estúdio e uma loja de instrumentos e formou-se em filosofia.
De volta à atividade em 2001, o Picassos Falsos dedicou-se a dois projetos: a gravação do terceiro disco “Novo mundo”, lançado em junho de 2004 pelo selo Psicotronica, e o show “Hipercariocas”, uma celebração da canção carioca, em que PF tocou músicas de compositores como Paulo da Portela, João Donato, Chico Buarque e João Nogueira. Durante a temporada numa casa noturna do Leblon, no Rio de Janeiro, o show contou com a participação de artistas como Frejat, Dado Villa-Lobos, Ivo Meireles e Domenico.
Em novembro de 2004, a banda participou do TIM Festival, o mais importante evento de música do país. O Picassos tocou no palco principal, abrindo a noite do dia 6, sábado , para a cantora PJ Harvey e o grupo Primal Scream.
Discografia
Picassos Falsos (1987)
Supercarioca (1988)
Picassos + Hojerizah (1994)
Picassos Falsos Hot 20 (1999)
Novo Mundo (2004)
sábado, 2 de outubro de 2010
"LÍNGUA DE TRAPO"
Segue a história do surgimento do Língua de Trapo,
nas palavras de um dos seus mentores, Carlos Melo.
“Em 1979, os milicos não sabiam mais o que fazer com o país.
Resolveram inventar a abertura política
“lenta e gradual” pra disfarçar.
No mesmo ano, com 21 primaveras, eu também não sabia o que fazer da vida.
Inventei então de trancar a faculdade de Ciências Sociais
e começar a de Jornalismo.
E, por estar cansado de estudar tribos indígenas,
Marx e Bakunin – não necessariamente nessa ordem –
passei a ler textos mais desencanados de humor.
Estava intoxicado desse espírito humorístico-anárquico,
quando resolvi aparecer no lançamento da revista literária
“Esquina do Grito”, na faculdade Cásper Líbero.
Seria uma espécie de trote aos calouros como eu,
só que mais politicamente correto, com direito a show de música pros bichos
e outras milongas.
Atrasado, dei de cara com três sujeitos em cima de um palco
improvisado numa sala de aula. Eram eles Laert, Guca e Pituco.
E chamavam-se de “Laert e seus Cúmplices”.
Imaginei um espetáculo engajado, com declarações raivosas
contra os últimos vagidos da ditadura e já ia pegar minha
revistinha e cair fora pra uma “gelada” na Paulista.
Foi quando o magérrimo Laert Sarrumor começou a entoar “Na minha boca”.
E, com muitos esgares e gaguejares, fazia uma inusitada
e hilária crítica à censura.
A estudantina foi ao delírio com a pilhéria dos meninos.
Pilhérias e bolas, diga-se, já que na mesma semana,
dois dos nossos haviam sido retirados pra sempre
de circulação pelos “homi”.
Na seqüência, amparado pelo violão de Guca Domenico,
surgiu Pituco (que vinha a ser um tipo de Elvis, Bowie e Tomie Ohtake
no mesmo corpo).
Com um rebolado lúbrico e um vozeirão potente,
o japa foi a gota d’água pra minha conclusão:
ali estava surgindo algo novo na música paulistana.
O uso do humor era um “link” direto com Adoniran,
Noel, Moreira da Silva, Germano Matias, Alvarenga e Ranchinho,
Jararaca e Ratinho, Zé Fidelis e mesmo com Mutantes e Joelho de Porco.
E por que não dizer com Monty Phyton e Les Luthiers?
Na semana seguinte, cruzando com os caras no corredor
da faculdade, resolvi me apresentar:
- Fiz um samba chamado “A vingança do hipocondríaco”.
Querem dar uma ouvida?
Guca pegou do violão e, depois de umas breves batidas na
caixa-de-fósforos minhas, saiu acompanhando.
Pronto. Eu era mais um dos cúmplices.
- Como você se chama? – quis saber Laert, ao final.
Tão pouco artístico meu nome e, ainda por cima,
com um quê de “ditatorial” praquela época heróica:
Carlos Antonio de Melo e Castelo Branco.
Por isso, respondi num impulso: - Carlos Melo.
Pelo menos pra mim, ali começava oficialmente o grupo Língua de Trapo.
Nome que tive a honra de sugerir em 1980, quando teve lugar o primeiro registro
do grupo na fita “Sutil como um cassetete” – vendida na faculdade e em shows.
Já estavam incorporados ao bando os casperianos Cassiano Roda,
Lizoel Costa e os “importados” Fernando Marconi, Celso Mojola e Tigueis .
Pouco mais tarde chegaria outro colega de faculdade, Ayrton Mugnaini Jr.
Entre 81 e 82, em meio a projetos importantes, como o “Virada Paulista” –
que reuniu mais de quarenta bandas no Teatro Lira Paulistana –
o Língua teve a sua primeira mudança na formação: entraram os irmãos
João e Luiz Lucas, Ademir Urbina e Sérgio Gama.
Estava tudo pronto para a gravação do primeiro disco independente
“Língua de Trapo”, o famoso “azulzinho”.
O vinil seria lançado numa temporada histórica de duas semanas no Teatro Lira Paulistana no show “Obscenas Brasileiras”.
Dali em diante, o Língua colecionaria louros.
Em 83, com uma apresentação de protesto contra as eleições indiretas
(“Sem Indiretas”) ganha o prêmio Chiquinha Gonzaga
como melhor grupo independente. Entram para o grupo o baixista Mário Campos
e o baterista Nahame Casseb, o “Naminha”.
Em 84, em temporada com o show “Prejuízo Final”, no Sesc Pompéia,
recebe o Prêmio APCA como melhor conjunto vocal.
No ano seguinte grava pela RGE “Como é bom ser punk”,
apresenta em teatro “Nova Retórica” e fica entre os 12 finalistas do
“Festival dos Festivais”, da Rede Globo, com a música
“Os metaleiros também amam”.
“Os 17 Big Golden Hits Super Quentes Mais Vendidos do Momento”,
de 86, pela RGE, é o terceiro registro em disco.
Seguido do espetáculo “Como é que é o Negócio”, no Projeto SP.
A alegria dura até 1987, quando o grupo interrompe suas atividades
mezzo por falta de saco, mezzo por falta de capital.
Mas, pressionado por seus fiéis fãs – que vão de 8 a 80 anos -
o Língua resolve voltar com nova formação, em 91.
Juntam-se aos fundadores Laert Sarrumor e Sergio Gama,
Cacá Lima, Valmir Valentim, Zé Miletto e Moisés Inácio (a star Grace Black).
Da união vem à luz, em 94, o CD “Brincando com Fogo” (Devil Discos)
e o espetáculo “Fim de Século”, com direção de Carlos Alberto Soffredini.
Depois saíram do forno, em 96, os CD’s “Língua ao Vivo”.
E, em 2000, “21 anos na Estrada”, o primeiro gravado na Sala
Guiomar Novaes/Funarte, e o segundo no Sesc Pompéia.
Hoje, 25 anos depois, o governo continua não sabendo o que fazer do país.
Inventaram o assistencialismo e o economês pra disfarçar.
Felizmente, restou a teimosa voz do velho Língua.
Torçamos pra que ela tenha longa vida.
E que – como dizia Ary Barroso em “Dá Nela” –
da sua boca ninguém continue escapando.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
" GRAFITE "
Fundada em 1980 pelos irmãos Chico, Paulinho de Tarso e Humberto Donghia.
Dona dos SUPERHITS "MAMMA MARIA" e "SIGA-ME", Sucessos em Rádios e Televisões
por todo o País. Premiada com "SEIS DISCOS DE OURO" do Programa
"CASSINO DO CHACRINHA", que com mais de 40 apresentações passou a ser o maior palco de suas performances em Televisão, E outros tantos Programas não menos importantes como: O Famoso "PERDIDOS NA NOITE", com FAUSTO SILVA (FAUSTÃO),
RAUL GIL, GUGU LIBERATTO, SÍLVIO SANTOS, HEBE CAMARGO e dos Saudosos
FLÁVIO CAVALCANTE, BOLINHA E J. SILVESTRE. Com mais de 2000 apresentações em show AO VIVO! Agora se reúnem para mostrar uma Coletãnea que conta os 7 anos de
ESTRADA dos 3 irmãos no Mundo do SHOW BUSINESS. Coletânea esta chamada:
"GRAFITE HISTÓRIA 1982/1989", onde apresentam 19 músicas de sua Carreira
e mais um BONUS TRACK "SOL (MAIS UMA VEZ)", totalmente inédita,
onde mostram o Fôlego e o Vigor musical que nunca perderam.
domingo, 25 de julho de 2010
" OS REPLICANTES "
Os Replicantes é uma banda brasileira de punk rock, formada na cidade de Porto Alegre em 1983. Atualmente com Júlia Barth o seu som lembra o rock alternativo, deixando um pouco de lado o seu antigo punk rock da época do cantor Wander Wildner.
O nome da banda Os Replicantes é uma referência aos andróides do filme Blade Runner (1982) de Ridley Scott, no qual os replicants do filme eram muito parecidos com os seres humanos, porém mais fortes e ágeis.
Início da carreira
Em 16 de maio de 1984, com Wander Wildner (vocal), Cláudio Heinz (guitarra), Heron Heinz (baixo) e Carlos Gerbase (bateria), a banda se apresentou profissionalmente pela primeira vez, no Bar Ocidente, em Porto Alegre.
Em 1984, gravam a música Nicotina num estúdio de jingle, de quatro canais, com a ajuda do produtor musical Carlos Eduardo Miranda. Levaram a música para a recém criada Rádio Ipanema FM, que a incluiu na programação.
Em 1985 eles passam a fazer mais shows, gravam um videoclipe de "Nicotina", o primeiro da história do rock gaúcho, e resolvem gravar seu primeiro disco: um compacto duplo (vinil) com quatro músicas: "Nicotina", "Rockstar", "O Futuro é Vórtex" e "Surfista Calhorda". O disco é distribuído pelo selo Vórtex, dos próprios Replicantes. De forma independente, o compacto chega em várias cidades brasileiras e vende duas mil cópias.
Até 2006, gravaram dez discos, duas fitas de vídeo, um DVD e fizeram duas turnês pela Europa.
Reconhecimento nacional
Na sequência fazem um videoclipe para "Surfista Calhorda" e são convidados a participar da coletânea Rock Garagem, com a música "O Princípio do Nada". Em 1986 assinam contrato com a gravadora RCA (depois BMG), e gravam o LP O Futuro é Vórtex, em São Paulo. As músicas "Surfista Calhorda" e "A Verdadeira Corrida Espacial" saem na coletânea Rock Grande do Sul, que traz as bandas DeFalla, Engenheiros do Hawaii, Garotos da Rua e TNT. "Surfista Calhorda" tem boa aceitação nas rádios de todo país e logo se torna um hit.
O segundo disco, lançado em 1987, também pela BMG, é Histórias de Sexo e Violência, outro clássico, com "Sandina", "Astronauta" e "Festa Punk". Nesta época fazem uma série de shows em São Paulo, tocando ao lado de outras bandas do cenário da época, como o Plebe Rude, Cólera, Garotos Podres e 365. Lançam o primeiro vídeo da música brasileira em locadoras, a fita VHS Os Replicantes em Vórtex, com videoclipes e shows da época.
Nova fase
Em 1989, lançam o quarto disco, terceiro pela BMG, o também Papel de Mau, com Luciana Tomasi (produtora da banda desde o início) nos teclados e vocais de apoio. Após dois shows de lançamento, Wander Wildner sai da banda. O baterista Carlos Gerbase torna-se o vocalista dos Replicantes e chamam Cleber Andrade para a vaga.
Em 1991, com o amigo e saxofonista King Jim gravam o quinto disco, o vinil Andróides Sonham com Guitarras Elétricas, lançado pela Vórtex. Seguem fazendo shows e videoclipes.
Pouco tempo depois o amigo e na época produtor da banda, Cléber Andrade, também baterista dos Cobaias, assume as baquetas dos Replicantes.
Retorno de Wander Wildner e turnê na Europa
Em 2002, Carlos Gerbase sai dos Replicantes. Wander Wildner reasume os vocais, num show no Bar Ocidente, em maio, no aniversário de dezoito anos da banda.
Em abril de 2003, lançam o CD Go Ahead, e em maio vão para a Europa em sua primeira tour internacional, fazendo 24 shows em 27 dias.
O registro dessa turnê sai em janeiro de 2006, no DVD Go Ahead: A Primeira Tour na Europa a Gente Nunca Esquece. Em maio de 2006 voltam para a Europa na tour Old School Veterans Braziliasta.
Saída de Wander e fase atual
Na volta da tour, fazem alguns shows no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Wander decide ficar somente com a sua carreira solo de "punk brega". Junta-se então a vocalista Júlia Barth a banda, que fez seu show de estréia no OX, Porto Alegre.
Atualmente planejam a terceira turnê internacional, após lançarem o CD que está em composição (previsto para o primeiro semestre de 2008), para a comemoração dos 25 anos da banda, em 2009.
Discografia Álbuns de estúdio
O Futuro é Vortex (1986)
Histórias de Sexo & Violência (1987)
Papel de Mau (1989)
Andróides Sonham com Guitarras Elétricas (1991)
A Volta dos que Não Foram (2001)
Go Ahead (2003)
Os Replicantes em Teste (2004)
Os Replicantes 2010 (2010)
Álbuns ao vivo
Os Replicantes: Ao Vivo (1996)
Coletâneas
Rock Garagem (1984)
Rock Grande do Sul (1986)
Hot 20 (1999)
Old School Veterans Braziliasta (2006)
Demo Tape (2008)
Videografia
Os Replicantes em Vórtex (1987)
Os Replicantes Perdidos no Tempo (1989)
Go Ahead: A Primeira Tour na Europa a Gente Nunca Esquece (2006)
Os Replicantes 2007: Ao Vivo com Júlia Barth (2007)
Integrantes
Júlia Barth - vocal
Cláudio Heinz - guitarra
Heron Heinz - baixo
Cléber Andrade - bateria
Ex-integrantes
Wander Wildner - vocal
Carlos Gerbase - bateria e vocal
Luciana Tomasi - teclado e produção
sábado, 10 de julho de 2010
" TNT "
TNT é uma banda brasileira de rock and roll,
que foi muito influente na década de 1980.
A primeira formação, não oficial, da banda contava com Charles Master,
Flávio Basso, Nei Van Soria, Márcio Petracco e Alexandre Birck
(que mais tarde integraria a Graforréia Xilarmônica,
dando lugar a Felipe Jotz) em seus primórdios.
Em 1985 gravam o Rock Grande do Sul, uma coletânea com mais 4 bandas:
DeFalla, Engenheiros do Hawaii, Garotos da Rua e Os Replicantes,
que mostra a formação mais conhecida.
Pouco tempo após sua gravação teve a vinda de Tchê Gomes.
Flávio Basso e Nei Van Soria abandonam a banda antes do lançamento do primeiro disco, para irem tocar o seu "porno rock",
em uma das maiores bandas de rock gaúcho da história, Os Cascavelletes.
Márcio Petracco volta à banda junto com seu ex-colega de escola Tchê Gomes,
que eternizou sua voz e guitarra na banda cantando e tocando músicas como
"Estou na Mão", "Ratiação", "Liga Essa Bomba" e "Deus Quis"
(regravada pela banda Acústicos & Valvulados).
Em 1987 é lançado o primeiro álbum da banda, auto-denominado TNT.
Felipe sai da banda após o TNT (volume 2),
para estudar bateria nos Estados Unidos e entra Paulo Arcari no seu lugar.
Em 1991 com a entrada de João Santos nos teclados gravam Noite Vem,
Noite Vai, disco que já aponta as tendências mais pop de Master.
Tchê sai da banda depois de desentendimento com Charles e com o fim d'Os Cascavelletes, Flávio Basso volta à sua banda de origem.
Em 1994 Flávio desentende-se com Charles e sai da banda.
Nesse mesmo ano a banda encerra oficialmente as atividades, devido aos desentendimentos entre os músicos por causa de divergências musicais.
Chegado 2003 a banda volta a fazer shows com Fábio Ly na bateria e em 2004 é lançado o TNT ao Vivo em CD e DVD, gravado em 2003. Esse disco não faz justiça ao passado da banda, apesar de contar com Petracco e Tchê nas guitarras. De 2003 até 2005, Tchê Gomes assumiu os vocais.
Em 2005 Márcio Petracco sai da banda após outro desentendimento com Charles.
Em 2005 lançam o primeiro disco de estúdio em mais de uma década: Um por Todos ou Todos por um, porém sem a presença de Charles Master nos vocais.
Este cargo sendo ocupado por Tchê Gomes, então guitarrista da banda.
Atualmente Charles Master partiu para a sua carreira solo e Márcio Petracco participa da banda Locomotores.
Discografia
Rock Grande do Sul (1985)
Hot 20 (1999)
Álbuns de Estúdio
TNT (1987)
TNT (volume 2) (1988)
Noite Vem, Noite Vai (1991)
Um por Todos ou Todos por um (2005)
Álbuns ao vivo
TNT: Ao Vivo (2004)
Formação
Tchê Gomes - vocal, guitarra e violão
Márcio Petracco - guitarra
Luciano Albo - baixo
Felipe Jotz - bateria
Ex-integrantes
Charles Master - vocal, baixo, guitarra e violão
Flávio Basso - vocal e guitarra
Armandinho - vocal e violão
Nei Van Soria - guitarra e vocal
Fábio Ly - bateria
Alexandre Birck - bateria
Paulo Arcari - bateria
João Santos - teclado
" OBINA SHOCK "
Banda que misturava pop rock com ritmos caribenhos, africanos e nacionais,
surgiu em Brasília por volta de 1985, com a seguinte formação:
Jean Pierre Senghor (voz e teclados), Roger Kedy (guitarra e voz),
Henrique Hermeto (guitarra e voz), Maurício Lagos (baixo),
Winston Lackin (bateria), Sérgio Couto (percussão) e Hélio Franco (percussão).
A característica principal da banda foi ser formada por alguns estrangeiros que eram parentes de funcionários de embaixadas sediadas Em Brasília mesclada com alguns brasileiros. No mesmo ano de sua formação a extinta Rádio Fluminense FM lançou em sua programação a música "Lambarine". Logo após a banda se apresentou no Circo Voador (verdadeiro caldeirão do rock na década). Em 1986 foram contratados por uma grande gravadora e lançaram o seu primeiro LP, com participação especial de Gilberto Gil. Em 1987, lançaram seu segundo LP "Sallé", adicionando um naipe de metais ao seu som e contando com a participação de Nara Gil (filha de Gilberto Gil).
No ano seguinte, a banda terminaria sua curta carreira no cenário pop rock nacional.
" ESPÍRITO DA COISA "
Grupo de pop-rock formado por Cláudio (voz), Dila (voz), Victor (voz), Katita (voz), Paulo Correa (guitarra, piano, violão, flauta e voz), Guilherme (teclados, saxofone e flauta), Cláudio Matheus (baixo) e Sobral (bateria e percussão) na cidade do Rio de Janeiro, em meados da década de 1980, seguia a proposta musical da Blitz, isto é, canções leves e com letras bem-humoradas, sem, contudo, jamais obter o sucesso da original. Iniciou a carreira participando de duas coletâneas, em 1985: uma lançada pela Top Tape "Indústria do rock", e outra pela Som Livre, relativa ao programa "Globo de Ouro". No ano seguinte, lançou o primeiro e único disco,
"O Espírito da Coisa", também pela Top Tape,fez um relativo sucesso com a musica "Ligeiramente Grávida".
quinta-feira, 8 de julho de 2010
" SARCÓFAGO "
Sarcófago foi uma das primeiras bandas de metal extremo a surgir no Brasil, no estado de Minas Gerais criada em 1985. Primeiramente, não rotulavam-se a nenhum estilo de música em si, mas caracterizavam-se com fortes tendências anticlericais em suas letras e uma atmosfera musical pesada. Suas primeiras aparições datam da primeira metade da década de 80, junto com outras bandas mineiras de metal, como Chakal, Holocausto, Sextrash, já apresentavam-se nas cidades da região.
A formação mais famosa e clássica contava com Antichrist nos vocais, Butcher na guitarra, Incubus no baixo e D.D. Crazy na bateria. O baterista Leprous fez parte da gravação da coletânea Warfare Noise lançado pela Cogumelo Records em 1986.
A gravação do Sarcófago traz em sua primeira demo-tape elementos que vinculariam a banda futuramente ao patamar de clássicos no estilo. Sua sonoridade era inovadora para a época com guitarras pesadas, sujas e rápidas assim como um estilo de tocar a bateria, conhecido como blast beat, pouco usado na época. Bandas como o Nuclear Death, Napalm Death e Fear of God já usavam a técnica de forma agressiva.
O visual também fazia parte do contexto, brutal e chocante, como demonstram as fotos de seu primeiro álbum em estúdio, feitas em um cemitério, usando enormes braceletes de pregos, cintos de bala de fuzil e a pintura facial conhecida algum tempo depois como corpse paint. Mais tarde, após a divulgação underground de seu primeiro álbum Inri de 1987 e a consolidação no exterior, o Sarcófago ficou sendo reconhecido como uma banda de black metal e death metal.
O vocalista e guitarrista "Antichrist", o pseudônimo de Wagner Lamounier, fez parte da primeira formação da banda Sepultura e escreveu em parceria com Max Cavalera a música Antichrist que foi inserido no EP Bestial Devastation. Hoje em dia, Wagner Lamounier é professor de ciências econômicas na UFMG. Outro integrante importante desde a sua primeira formação, é Geraldo Minelli, baixista e compositor da banda. Geraldo atualmente trabalha com o ramo de joalheiria. Em todo o cenário do metal extremo mundial, o Sarcófago ocupa uma posição privilegiada, graças à sua trajetória de álbuns "fiéis" ao estilo que se propunha.
Discografia Álbuns de Estúdio
(1987) INRI - versão com foto original
(1989) Rotting
(1991) The Laws Of Scourge
(1991) INRI - CD versão com foto azul
(1994) Hate
(1997) The Worst
(2000) INRI - CD REMASTER, Versão com foto original do LP
(2001) INRI - LP
(2004) INRI - Picture LP
(2005) Hate - CD Remasterizado – Edição Especial, nova arte de capa
Demos
(1985) Satanic Lust
(1986) The Black Vomit
(1987) Christ's Death
Coletâneas
(1986) Warfare Noise - LP Coletânea (Vários)
(1990) The Lost Tapes Of Cogumelo - LP Coletânea (Vários)
(1996) Decade of Decay - LP Coletânea
(2000) Cogumelo Records Compilation - CD Coletânea (Vários)
EP
(1992) Crush, Kill, Destroy - MCD
(2000) Crust
sábado, 3 de julho de 2010
" HOJERIZAH "
Hojerizah é o nome de uma banda de rock formada em 1983,
por Toni Platão, Flávio Murrah , Marcelo Larrosa e Álvaro Albuquerque
na cidade do Rio de Janeiro. A banda lançou em 1984 um compacto simples
pela BB Records/Polygram contendo as músicas "Que horror" e
"Pros que estão em casa", que seria regravada em seu primeiro LP
lançado pela BMG - Ariola em 1986.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
"INOCENTES "
Inocentes foi uma das primeiras e mais importantes bandas
de punk rock brasileiras, formada em 1981 por ex-integrantes de
duas bandas da periferia de São Paulo, o Restos de Nada e o
Condutores de Cadáver.
O Inocentes foi formado em agosto de 1981, por três ex-membros do Condutores de Cadáver, o guitarrista Antônio Carlos Calegari, o baterista Marcelino Gonzales e o baixista Clemente, este, o mais experiente, pois já havia tocado no Restos de Nada, uma das primeiras bandas punk paulistanas. Os três chamaram o novato Maurício para assumir os vocais.
O nome Inocentes teria sido inspirado em uma música dos primórdios do punk inglês, de John Cooper Clarke, "Innocents", que fez parte da coletânea Streets do selo Beggar’s Banquet. Suas influências foram bandas como Buzzcocks, The Vibrators, Generation X, New York Dolls, The Saints e Ramones.
Em 1982, foram convidados, junto com Cólera e Olho Seco, a participar da coletânea Grito Suburbano, o primeiro registro sonoro das bandas punks brasileiras, lançada pelo selo Punk Rock Discos em 1982.
Com a explosão do movimento punk paulistano para todo o Brasil, o Inocentes conseguiu projeção nacional e se tornou um de seus porta-vozes.
Eles viraram personagens do documentário em vídeo Garotos do Subúrbio, dirigido por Fernando Meirelles (diretor de Cidade de Deus), e exibido no MASP em 1982,
e do curta Pânico em SP, dirigido por Mário Dalcêndio Jr.. No fim do mesmo ano,
já com um novo vocalista, Ariel Uliana Jr., participam do festival O Começo do Fim do Mundo, no SESC Pompéia, em São Paulo, que foi registrado ao vivo e lançado em disco no ano seguinte em forma de coletânea.
Em 1983, fazem parte da invasão ao Rio de Janeiro por punks paulistanos, tocando no Circo Voador com sete bandas punk paulistas e mais Paralamas do Sucesso, de Brasília, e Coquetel Molotov, do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, entram em estúdio para gravar seu primeiro LP, Miséria e Fome, que tem dez de suas treze músicas censuradas e acaba virando o compacto Miséria e Fome, com apenas três faixas que foram liberadas pela censura. Participam do média-metragem Punks, dirigido por Sarah Yakni e Alberto Gieco, e no fim do ano, já como um trio com Clemente nos vocais, a banda acaba em pleno palco do Napalm (casa noturna precursora do Madame Satã), devido aos rumos que o movimento punk havia tomado
(as brigas entre gangs aumentavam a cada dia, não havia mais shows e zines).
O Inocentes voltou em 1984 com uma nova formação, Antônio "Tonhão" Parlato na bateria, André Parlato no baixo, Ronaldo dos Passos na guitarra e Clemente nos vocais e guitarra. E também com uma nova proposta, um som mais próximo do pós-punk e o objetivo de tocar além das fronteiras do movimento punk, fazendo parte parte do chamado rock paulista com bandas como Patife Band, Ira!, As Mercenárias, Voluntários da Pátria, Smack, 365, entre outras. Tocaram no Lira Paulistana, Zona Fantasma,
Via Berlim, Rose Bom Bom e Circo Voador, no Rio de Janeiro, onde fizeram a abertura de um show da Legião Urbana.
Nesse mesmo ano, Grito Suburbano é lançado na Alemanha com o nome de Volks Grito, pelo selo Vinyl Boogie, e a banda é incluída na coletânea Life is Joke, que contou com bandas punk do mundo inteiro, lançada pelo selo Weird System também da Alemanha.
Os anos na Warner
Em 1986, Branco Mello dos Titãs leva uma demo deles para a Warner que os contrata, e lançam o mini-LP Pânico em SP, produzido por Branco e Pena Schmidt, tornando-se a primeira banda punk brasileira a gravar por uma multinacional. O disco é bem recebido pela mídia e a banda excursiona por todo o Brasil pela primeira vez. As vendas na Warner são boas, mas não são as esperadas pela gravadora. Apesar disso, a banda conquista respeito e público por todo o país. Pânico em SP apresenta uma sonoridade mais limpa, mas sem perder as raízes punk rock do grupo, incluido a regravação de "(Salvem) El Salvador", do compacto Miséria e Fome, e músicas antigas que ainda não haviam sido gravadas, como o ska "Não Acordem a Cidade", que também foi o primeiro vídeoclipe da banda. Devido à banda ter assinado com uma multinacional, na época alguns punks disseram que eles foram "vendidos" ao sistema.
O segundo álbum pela Warner, Adeus Carne, sai em 1987 e foi produzido por Geraldo D’Arbilly e Pena Schmidt. Contém músicas que tocaram nas rádios rock, como "Pátria Amada" (que se tornou seu segundo vídeoclipe), "Tambores" e "Cidade Chumbo". O show de lançamento, realizado no Center Norte, no estacionamento do shopping na zona norte de São Paulo, reúne mais de dez mil pessoas. Apesar de tudo isso, a gravadora deixa a banda de lado por considerá-la "difícil" de trabalhar.
O terceiro álbum pela Warner só sai em 1989, produzido por Roberto Frejat, do Barão Vermelho. Segundo a banda, é um disco um tanto confuso, desde a capa, onde a banda aparece nua e algemada, até o conteúdo, uma mistura de rock’n’roll, punk rock e rap. Tudo isso foi resultado da pressão exercida pela gravadora em cima da banda, que faz com que o clima dentro da banda esquente, tornando-se insuportável. A capa foi o resultado de uma tentativa da banda em persuadir a gravadora a não colocar os quatro na capa novamente, mas eles adoraram a foto e ela acabou saindo assim mesmo. As gravações foram um tanto tumultuadas e a banda preferia esquecer os shows de lançamento em São Paulo e no Rio. O resultado de toda essa confusão foi a saída de Tonhão e de André Parlato, substituídos por César Romaro na bateria e Mingau (ex-Ratos de Porão e 365) no baixo, e a saída da banda da Warner.
Anos 90
No início dos anos 90 eles estavam sem gravadora, com poucos shows e pouco dinheiro. A banda tomava rumos cada vez mais distantes do punk rock que a consagrou. Em 1991, uma demo com a música "O Homem Negro" chegou à rádio 89FM e tocou sem parar. A música, uma mistura entre punk rock, rap e rock, conquistou novos fãs e abriu novos horizontes, e em 1992, lançam Estilhaços, um álbum quase acústico pelo selo Cameratti. Pela primeira vez a banda freqüenta o circuito de shows da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo, fazendo vários shows gratuitos em casas de cultura pela periferia da cidade. A faixa "Faminto" toca nas rádios rock e a banda volta a excursionar.
Em 1994, as raízes punk rock começam a voltar no álbum Subterrâneos, lançado pela gravadora Eldorado. A banda participa do curta-metragem Opressão, de Mirella Martinelli, onde interpreta a si mesma e Clemente é assassinado em pleno palco por um bando de skinheads nazistas. O filme ganha vários prêmios pelo mundo. Nessa época, Clemente grava com Thaíde & DJ Hum, uma versão de "Pânico em SP" que acaba mudando a letra e o nome para "Testemunha Ocular". A música faz parte da coletânea No Majors Baby, produzida por Marcel Plasse para a gravadora Paradoxx, e é a primeira colaboração oficial entre músicos de rock e rap em São Paulo.
O Inocentes faz o show de abertura da apresentação que os Ramones fizeram no Olímpia, em São Paulo. Foram três dias de pancadaria, com Calegari voltando a banda, desta vez assumindo baixo no lugar de Mingau, que foi tocar com Dinho Ouro Preto. Os shows tiveram uma grande repercussão e, quando a banda se preparava para gravar seu novo álbum, saem César Romaro e Calegari. Ronaldo convoca Nonô, baterista do Full Range, e Clemente chama um velho amigo para assumir o baixo, Anselmo Guarde (ex-vocalista do SP Caos e ex-baixista do Viúva Velvet e do Fogo Cruzado). Com essa formação, no final de 1995, a banda entra em estúdio e grava o álbum Ruas, que foi lançado em 1996, pela gravadora Paradoxx. O novo disco retoma a pegada punk rock. A banda toca no primeiro Close-up Planet com Sex Pistols, Bad Religion, Silverchair e Marky Ramone, que acaba amigo da banda e divide vários shows pelo interior. A apresentação no Close-Up Planet repercute bem e novamente caem na estrada, chegando até Recife, onde se apresentam no Abril Pro Rock de 1997.
Em 1998, entram em estúdio e gravam Embalado a Vácuo. O álbum chega a ser lançado pela Paradoxx, que o vende para a Abril Music, que o relança, em 1999, com capa nova e duas faixas bônus. A música "Cala a Boca" toca nas rádios rock, e chega a ficar dois meses em primeiro lugar na rádio Brasil 2000, sendo só desbancada pelo Kiss, que desembarca no Brasil para um show no autódromo de Interlagos. Realizam dois shows, um com o Ultraje a Rigor, na USP, e outro com o Ira!, no SESC Itaquera, reunindo mais de dez mil pessoas por show. Seu último álbum pela Abril Music foi "O Barulho dos Inocentes", produzido por Clemente e Rafael Ramos, com versões de várias canções punks nacionais que a banda gostava. Chegaram a fazer uma versão para "I Wanna be your Boyfriend", dos Ramones. Também foi gravada uma versão para "Should I Stay or Should I Go" do The Clash, que não saiu no álbum.
Atualmente
Em janeiro de 2001, gravam um disco ao vivo no SESC Pompéia, em São Paulo,
chamado 20 Anos ao Vivo e foi licenciado para o selo RDS.
Fizeram o show de abertura do Bad Religion no Credicard Hall,
e logo após Ronaldo dos Passos resolve deixar a banda e foi substituido por André Fonseca (do Okotô) nas guitarras. Nonô também sai da banda e começa uma troca constante de bateiristas.
Ronaldo saiu e foi tocar com Kid Vinil no Magazine retornando algum tempo depois. Também sairam André Fonseca e o baterista Edgard, e em seu lugar foi convocado Frederico Ciociola, o Fred. Em 2004, gravaram o álbum Labirinto pelo selo Ataque Frontal, produzido pela própria banda. A primeira prensagem esgotou em menos de uma semana e a música "Travado" começa a ser executada nas rádios.
Discografia Álbuns
Miséria e Fome (7" EP, 1983, Inocentes Discos)
Pânico em SP (12" EP, 1986, Warner)
Adeus Carne (LP, 1987, Warner)
Miséria e Fome (12" LP, 1988 ,Devil Discos) [Reedição do primeiro 7" EP incluindo as faixas que haviam sido censuradas em 1983.]
Inocentes (LP, 1989, Warner)
Estilhaços (CD, 1992, Camerati)
Subterrâneos (CD, 1994, Eldorado)
Ruas (CD, 1996, Paradoxx)
Embalado à Vácuo (CD, 1998, Abril Music)
Garotos do Subúrbio (CD, 1999, RDS) [Reedição da Demo Tape (K7) lançada em 1985.]
O Barulho dos Inocentes (CD, 2000, Abril Music)
Vinte Anos ao Vivo (CD, 2002, RDS)
Labirinto (CD, 2004, Ataque Frontal)
Compilações
Grito Suburbano (12" EP, 1982, Punk Rock Discos)
O Começo do Fim do Mundo (LP, 1983, SESC)
Made in Brazil (K7, 1983) [Bootleg]
Life is a Joke (LP, 1984, Weird System)
Volks Grito (LP, 1984, Vinyl Boogie)
Killed by Hardcore vol. 2 (CD, 2002)
Botinada: a Origem do Punk no Brasil (CD, 2006, ST2)
Where The Wild Things Are vol. 07 (CD, 2007) [Bootleg]
domingo, 20 de junho de 2010
" DETRITO FEDERAL "
A banda foi formada pelo guitarrista Bosco e o vocalista Alex "Podrão",
ex-integrantes da banda Derrame Cerebral, e contava também com Mila no baixo e
Paulo César "Cascão" na bateria.
Por muito tempo ensaiou no Teatro de Bolso Rolla Pedra, onde passaram as bandas Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Finnis Africae, Dentes Kentes,
entre outras.
Em 1985 participaram da coletânea independente Rumores do selo Sebo do Disco,
com as bandas Finis Africae, Elite Sofisticada e Escola de Escândalos,
sendo a única banda punk da coletânea com as músicas "Fim de Semana" e "Desempregado". Foram lançadas 1000 cópias dessa coletânea.
Ainda em 1985, Mila deixa a banda junto com Bosco, sendo substituídos por Will Pontes e Paulinho. O grupo consegue maior projeção nacional quando a Rede Globo
os convida a participar do extinto programa Mixto Quente, em janeiro de 1986.
Alguns anos mais tarde Mila monta a banda Volkana, mais voltada para o thrash metal, que chega a abrir para a banda alemã Kreator na sua turnê brasileira..
A fase new wave
No início de 1986, um racha na banda leva Podrão a se desligar do grupo, montando com Bosco o BSB-H e acusando os antigos companheiros de se venderem para o sistema e trair a ideologia punk. Decidido a refazer o grupo, o baterista Cascão decide assumir os vocais e Luciano Dobal assume a bateria. Paulinho também deixa a banda, assumindo o baixo Milton Medeiros. Nessa época, o Detrito abre mão das posturas mais radicais, deixa de lado a atitude e o visual punks, e muda seu som para new wave. Essa mudança ocorreu pelo fato de Cascão querer que a banda seguisse o rumo de bandas de Brasília que estavam fazendo sucesso, como Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial.
No início de 1987, a banda muda mais uma vez de formação, com Cascão e Milton Medeiros, e os novos integrantes Si Young e Débora Darwich e Mauro Manzolli. No memo ano, a banda fecha contrato com a Polygram e grava o álbum Vítimas do Milagre, produzido por Charles Gavin, baterista dos Titãs.O disco vendeu 40 mil cópias e tocaram em diversos programas de televisão tais como Xuxa, Perdidos na noite, Clube do Bolinha, Jô Soares, entre outros.
Com a saída de Si Young (que mudou seu nome para Syang e foi formar o P.U.S.), a banda foi demitida pela gravadora e teve que retornar à Brasília. Milton ficou no Rio de Janeiro como roadie do Finis Africae. Desde então, vários músicos passaram pela banda, como Tom Capone (produtor musical) e Ricardinho (ambos "emprestados" pelo Peter Perfeito), substituto de Débora, que foi morar nos EUA.
Entre 1989 e 1990, o Detrito chegou a contar com o baixista Pedro Hiena (ex-Arte no Escuro) e o baterista Balé (ex-Escola de Escândalo), além do guitarrista Rômulo Jr. Nessa época, ganharam de presente de Renato Russo uma letra, depois batizada como "Fábrica 2", nunca gravado oficialmente.
Com a volta de Débora e com as saídas de Balé e Pedro Hiena, que foram morar no exterior, Paulo Delegado (do BSB-H) assumiu o baixo. Em 1995, entra Victor Babu como segundo guitarrista. Tocaram em 1997 no festival Abril Pro Rock, em Recife, com a participação do guitarrista Luís Asp. Nesse mesmo ano, tentaram gravar um novo disco, mas só conseguiram incluir a música "Ninguém Ajuda Ninguém" na coletânea Cult 22, do programa homônimo da Rádio Cultura FM.
Em 1998, fizeram dois shows, um no Teatro Garagem do SESC e outro em um extinto bar da Asa Norte com a banda Filhos de Menguele. Logo após esses shows, a banda acabou e Cascão assumiu a carreira de advogado e de DJ com o nome de PC Cascão.
A volta às raízes
A banda retornou em 2001, fazendo punk rock novamente, com Bosco e Alex
"Podrão" da primeira formação.
Participaram da edição de 2001 do festival Abril Pro Rock em Recife, onde houve "duas" bandas Detrito Federal: Uma de Bosco e Podrão tocando as músicas da formação original e músicas novas, e outra de Cascão com o nome de Paulo César Cascão & Desempregados tocando músicas da fase new wave, o que gerou muita polêmica e discussão. Os fatos que geraram polêmica foram o fato de Cascão não poder tocar usando o nome Detrito Federal e as duas bandas terem tocado a música "Desempregado" nos seus shows.
Após esse incidente, Cascão abandonou definitivamente a música, e Bosco e Podrão seguiram com a banda, lançando em 2002, o EP Guerra, Guerrilha, Revolução, com quatro músicas novas e regravações das músicas "Desempregado", "Se o Tempo Voltasse" e "Fim de Semana".
Em 2005 gravaram o álbum 1983, nome relembrando o ano de criação da banda, e fazendo referência às origens e a volta ao punk rock, som original da banda. Hoje em dia a banda ainda continua na ativa com Alex "Podrão" nos vocais, Bosco na guitarra, André "Galego" na bateria e BiL no baixo, e está com planos de lançamento de um novo álbum.
Discografia Álbuns
Vítimas do Milagre (LP, 1987, PolyGram)
Guerra, Guerrilha, Revolução (7" EP, 2002)
1983 (CD, 2005, Devil Discos)
Compilações
Rumores (LP, 1985, Sebo do Disco)
Cult 22 (CD, 1997)
sábado, 5 de junho de 2010
" FINIS AFRICAE "
A Finis Africae foi uma banda brasiliense que emplacou hits como "Ética",
"Van Gogh", "Armadilha", "Dus Ateu" e "Mentiras". O ano de 1986 começou bem,
com o lançamento de um EP, chamando a atenção de gravadoras para um lançamento posterior. A EMI-Odeon fechou o contrato com a banda e colocou o primeiro LP nas prateleiras, no ano seguinte.
A Finis Africae surgiu em uma época que Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial dominavam o espaço na cena do rock brasileiro. Após o sucesso de "Armadilha" nas rádios, no ano de 1986, a banda continuou o caminho e conseguiu colocar no mercado um LP homônimo.
Formação
Rodrigo Leitão / Voz
Neto Pavanelli / Baixo
José "Zezinho" Flores / Guitarra
Ronaldo Pereira / Bateria
Alexandre Saffi / Guitarra
Após um rápido encontro da banda para um CD ao vivo, "Zezinho" e Neto deixam a banda, dando lugar a Roberto Medeiros e MC Gregor.
Discografia
* 1986 - Finis Africae (EP)
* 1987 - Finis Africae (LP, EMI ODEON)
* 2002 - Ao Vivo
" ABORTO ELÉTRICO "
Aborto Elétrico foi uma banda brasileira de punk rock que esteve ativa entre 1978 e 1982. Inspirou o surgimento de várias outras, como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.
A banda fez parte da Turma da Colina, um grupo de bandas de Brasília, junto a bandas como a Plebe Rude e a Blitz 64.
Tinha, em sua formação original, Renato Russo no baixo, André Pretorius na guitarra e Fê Lemos na bateria. Depois que André Pretorius foi prestar serviço militar na África do Sul, Renato Russo passou a tocar guitarra e entrou o baixista Flávio Lemos, irmão de Fê Lemos. Mais tarde a banda ainda contou com a presença do guitarrista Ico Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto. A banda terminou em 1982, depois de desentendimentos entre seus integrantes. Segundo Fê Lemos, após Renato Russo errar várias vezes as letras das canções em um show, ele arremessou uma baqueta nas costas de Renato, que disse que não iria mais fazer parte da banda. Parte de seu repertório foi esquecida, e a outra parte foi dividida entre Capital Inicial e Legião Urbana.
Em 2005, Capital Inicial lançou o álbum MTV especial Aborto Elétrico, com dezoito canções do repertório do Aborto Elétrico, quatro que já haviam sido gravadas pelo Capital Inicial ("Fátima", "Música Urbana", "Ficção Científica", "Veraneio Vascaína"), cinco que já haviam sido gravadas pela Legião Urbana ("Que país é esse", "Geração Coca-Cola", "Conexão Amazônica", "Tédio (com T um Bem Grande pra Você)", "Química") e mais nove inéditas ("Baader-Meinhof Blues nº1", "Construção Civil", "Anúncio de Refrigerantes", "Love Song One", "Heróina", "Benzina", "Submissa", "Helicópteros no Céu", "Despertar dos Mortos").
Integrantes
Renato Russo - Vocal e Guitarra
Fê Lemos - Bateria
Ico Ouro-Preto - Guitarra
Flávio Lemos - Baixo
Ex Integrantes
André Pretorius - Guitarra (Só participou do primeiro show do Aborto Elétrico.)
Repertório
"1977"
"A Dança"
"Admirável Mundo Novo"
"Ainda é cedo"
"Anjos Mortos"
"Anúncio de Refrigerante"
"Aranha no meu suco"
"Azul"
"Baader-Meinhof Blues nº1"
"Benzina"
"Blockbuster"
"Buenos Aires"
"Colina Tédio"
"Conexão Amazônica"
"Construção Civil"
"Cotton"
"Despertar dos Mortos"
"Diamantes de Vidro"
"Fátima"
"Ficção Científica"
"Fome"
"Geração Coca-Cola"
"Guitar House"
"Helicópteros no Céu"
"Hey Menina"
"Heroína"
"Here come the Red"
"(It’s all because of my new) Sneakers"
"Love Song One"
"Metrópole"
"Música Urbana"
"Música para Bronnen..."
"Não Ditas Por Mim"
"No fun, my babe, no fun"
"O Que Eu Quero"
"Pão com cola"
"Piauí imaginário"
"Pride day"
"Quanto Tempo"
"Que País é este"
"Química"
"Radiador Blues"
"Soldados"
"Submissa"
"Tédio"
"Untitled One
"Untitle Two"
"Veraneio Vascaína"
domingo, 30 de maio de 2010
" OS CASCAVELLETES "
Os Cascavelletes foram uma banda brasileira de rock and roll, formada em Porto Alegre, RS e que teve um tempo muito curto de duração, mas continua sendo muito influente até os dias atuais pelo o seu som irreverente e com letras polêmicas.
Foi uma das principais bandas da época, quando houve uma ascensão no rock gaúcho, junto à TNT, Graforréia Xilarmônica, DeFalla, Garotos da Rua, Engenheiros do Hawaii e Os Replicantes. Tinha influências de bandas inglesas como Rolling Stones e Beatles, além do rockabilly dos anos 50. A banda caracaterizava-se por temas geralmente ligados a sexo, drogas e rock 'n' roll. Ficou muito conhecida por criar um estilo musical próprio, chamado porno rock.
A banda começa em 1987, quando Flávio Basso (vocal) e Nei Van Soria (guitarra) deixam o TNT. Boatos dizem que a saída acontece porque Charles Master, vocalista do TNT, não havia aceitado as letras sexuais de Basso e Van Soria, que chamaram Frank Jorge (baixo), ex-Prisão de Ventre; e Alexandre Barea (bateria) para a sua nova banda.
Em 1987 gravam a primeira demo, lançada pela Vórtex, gravadora underground de Porto Alegre, em homenagem à ela o nome Vórtex Demo. Nela estão músicas que tornaram-se clássicos do rock gaúcho, como "Menstruada", "Banana Split" e "Morte por Tesão".
Em 1988, lançam um LP, chamado Os Cascavelletes contendo algumas músicas da primeira demo e outras inéditas, que seria a entrada da banda nas rádios gaúchas. Músicas como "Estou Amando uma Mulher" e "Jessica Rose" fazem a banda alcançar o sucesso. A música "Menstruada" é proibida nas rádios, mesmo com a censura a canção tem grande destaque.
Em 1989 lançam outra demo, com músicas inéditas. A demo não tem um nome, mas é chamada de Pré-Rock'a'ula, pois saiu mêses antes do lançamento do primeiro disco oficial da banda. Foi gravada no Farm Estúdio no Rio de Janeiro e entre a gravação e o lançamento do disco, Frank Jorge deixa a banda, por estar bastante envolvido com a Graforréia Xilarmônica, banda que havia criado, o que faz com que ele desestenda com Basso, Van Soria e Barea.
Rock'a'ula saiu pela gravadora EMI-Odeon e trouxe à banda um reconhecimento nacional, com a música "Nega Bombom" fazendo parte da trilha da novela Top Model, da Rede Globo. Nele aparece o baixista Luciano Albo, que já havia tocado com Basso e Van Soria na TNT. Com isso Frank Jorge deixa a banda, rumo a Graforréia Xilarmônica, que na época era o seu projeto paralelo e ao que viria a ser outro ícone do rock gaúcho.
A partir do lançamento do disco, a banda lança mais duas demos, em 1990 e 1991, com músicas inéditas, mas não alcançam o sucesso de antes. Em 1992, ainda lançam um compacto, chamado "Homosexual/Sob um Céu de Blues" que conta com participação de Humberto Petinelli, o "Cokeyne Bluesman", nos teclados. Vindo assim a retornar ao cenário musical sulista como a principal banda gaúcha.
Flávio Basso adota o pseudônimo de Júpiter Maçã e consegue fazer um sucesso ainda maior com o lançamento de seu álbum de estréia A Sétima Efervescência, que foi muito aclamado pela crítica. Nei Van Soria fica pouco tempo na banda Colarinhos Caóticos, mas logo em seguida entra em carreira solo, alcançando relativo sucesso nas rádios gaúchas. Frank Jorge continua na Graforréia Xilarmônica e, depois do fim desta, segue carreira solo. Alexandre Barea participa em diversas bandas paralelamente, mas dedica-se mais a uma escola de música em Porto Alegre.
Em 2007 Os Cascavelletes se reuniram novamente com sua formação clássica para um show memorável de comemorção dos 10 anos da Rádio Pop Rock de Porto Alegre, tocando todos os sucessos, que são a influência direta no rock gaúcho e que os tornaram discografia básica do rock nacional.
Em 2008 Os Cascavelletes se encontraram novamente em uma reunião no Bar Opinião, localizado em Porto Alegre, porém sem a presença de Flávio Basso nos vocais.
Integrantes
Flávio Basso "Jupiter Maçã" - vocal e guitarra
Nei Van Soria - guitarra e vocal
Luciano Albo - baixo
Alexandre "Lord" Barea - bateria
Ex-integrantes
Frank Jorge - baixo, guitarra e teclado
Humberto Petinelli (Cokeyne Bluesman) - teclado
Discografia
Vórtex Demo (1987)
Pré-Rock'a'ula (1989)
Demo Tape 1990-1991 (1990)
Homosexual/Sob um Céu de Blues (1992)
Os Cascavelletes (1988)
Rock'a'ula (1989)
Ao Vivo no Ocidente (1988)
Ao Vivo em Viamão (1992)
Ao Vivo em Santo Ângelo (2006)
Rio Grande do Rock (1988)
1.↑ Álbum - Os Cascavelletes
2.↑ Álbum - Rock'a'ula
3.↑ Single - "Homosexual/Sob um Céu de Blues"
" BRYLHO "
Formação: Cláudio Zoli, Paulo Roquete, Arnaldo Brandão e Robério Rafael
Banda carioca formada em 1978, na onda Black Rio, ainda com o nome Brilho da Cidade. A banda tinha como proposta a fusão da black music com o pós-tropicalismo.
Já com o nome de Brylho, emplacou seu grande sucesso "Noite do prazer" em 1983, quando lançou o primeiro LP, "Brylho".
Após uma participação na trilha sonora do filme "Bete Balanço", em 1984, ainda lançaram um compacto simples, com as músicas "Navegando em Águas Livres" e "A Bruxa",
encerrando a carreira em 1985.
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