terça-feira, 28 de julho de 2009

"RATOS DE PORÃO"




No início da década de 1980, influenciado pelo movimento punk que começava a tomar forma em São Paulo, João Carlos Molina Esteves (o Jão, vocalista e guitarrista) formou o Ratos de Porão com seu primo Roberto Massetti (o Betinho, baterista) e o amigo Jarbas Alves (o Jabá, baixista). Em 1983, já com Mingau na guitarra, gravaram seu primeiro registro musical na coletânea SUB e participam do festival O Começo do Fim do Mundo, que reuniu vinte bandas no Sesc Pompéia, em São Paulo, se tornando um marco do movimento. João Gordo entrou em 1983, para mais uma mudança na formação, e a banda lança Crucificados Pelo Sistema.

Deixando de lado o punk puro e passando por estilos como o hardcore e o crossover, ganharam notoriedade também no exterior (sempre no underground punk e principamente por terem assinado com a Roadrunner Records européia, chegando a lançar alguns discos com versões em português e inglês. Por deixar de lado o punk puro e se tornar apresentador de programa de TV, João gordo passou a ser chamado de traidor por algumas pessoas.
Em 1995, lançaram Feijoada Acidente?, um tributo a bandas punk nacionais e internacionais. O título é uma paródia a The Spaghetti Incident?, disco do Guns N' Roses que também é um tributo.
Para comemorar seus vinte anos de estrada, regravam o primeiro disco e então lançam Sistemados Pelo Crucifa, que vem com uma revista contando a trajetória da banda.
Depois de oito meses parados, os Ratos de Porão tocaram no festival paulista Maquinaria Rock Fest em 17 de maio de 2008. João Gordo com todo o seu jeito extrovertido agitou o público com clássicos como "Igreja Universal" e
"Beber Até Morrer".




Membros atuais:

João Gordo (João Francisco Benedan) - vocais (desde 1983)
Jão (João Carlos Molina Esteves) - guitarra (desde 1981)
Boka (Maurício Alves Fernandez) - bateria
Juninho (Paulo Sergio Sangiorgio Júnior) - baixo

Ex-membros:

Betinho (Roberto Massetti) - bateria (1981)
Jabá (Jarbas Alves) - baixo (1981 - 1990)
Mingau - baixo (1982)
Fralda - baixo (1999 - 2002)
Pica pau - baixo (1995 - 1998)
Spaghetti - bateria (1987 - 1990)
Wartão - baixo (1993)

" 365 "


O 365 é uma banda da cidade de São Paulo,de muto sucesso nos anos 80.
Seus maiores sucessos são "São Paulo", "Nunca Mais Seremos os Mesmos" e
"Cegos Movimentos".
Tem canções que misturam toda a temática e atitude punk,
porém com músicas mais elaboradas e puxadas para um caminho New Wave,
assim como faz a banda de Brasília Plebe Rude.
A banda fez uma versão de Grândola, Vila Morena, música do cantor e compositor português Zeca Afonso. A música foi utilizada como senha de sinalização
durante a Revolução dos Cravos, em Portugal.

FORMAÇÃO ORIGINAL

Finho - voz
Ari Baltazar - Guitarra
Mingau/Callegari - Baixo
Miro - Bateria



DISCOGRAFIA

365 - 1987
Cenas de um novo país - 1990
Projeto MMDC - 1997
Do outro lado do rio - 2005

" 14 BIS "


14 Bis é uma banda brasileira que surgiu em Minas Gerais no início dos anos 80, criada por Flávio Venturini (teclado e vocal),
Cláudio Venturini (guitarra e vocal),
Hely Rodrigues (bateria e vocal),
Vermelho (teclado e vocal)
Sérgio Magrão (baixo e vocal).
Sua música traz o casamento entre referências do rock,
em especial de Beatles e do rock progressivo,
e a escola mineira de música da época, conhecida como Clube da Esquina.
Tiveram diversos sucessos, como Linda Juventude, Planeta Sonho, Natural,
Uma Velha Canção Rock'n Roll e, mais recentemente, Mais uma Vez,
em parceria com Renato Russo (letrista e vocalista da Legião Urbana).
Seu trabalho de estréia (14 Bis-1979) foi produzido por
Milton Nascimento, "padrinho" da banda.
Apesar da saída de Flávio Venturini,o grupo continua em atividade até os dias atuais.




Discografia

14 Bis (álbum) (1979)
14 Bis II (1980)
Espelhos das Águas (1981)
Além Paraíso (1982)
A Idade da Luz (1983)
A Nave Vai (1985)
Sete (1987)
14 Bis ao Vivo (1987)
Quatro por Quatro (1993)
Siga o Sol (1996)
Bis Acústico (1999)
Boca Live e 14 Bis ao Vivo (2000)
Outros Planos (2004)
14 Bis ao Vivo (2007)
14 Bis Sempre (2008) - Coletânea

sábado, 25 de julho de 2009

"INIMIGOS DO REI"



A banda brasileira Inimigos do Rei formou-se em 1987 no Rio de Janeiro, da desintegração do grupo Garganta Profunda em outros menores, e contava com sete integrantes: Luiz Guilherme, Luiz Nicolau, Paulinho Moska, Marcelo Marques,
Marcelo Crelier, Marcus Lyrio e Lourival Franco.
Ficou conhecida por seu estilo irreverente e humorístico,
contando com músicas de duplo-sentido com acentuados jogos de vozes.
Em 1989, gravou o LP “Inimigos do Rei”, destacando-se as faixas
“Uma barata chamada Kafka” e “Adelaide”, versão para “You Be Illin”
(Simmons, White e Mizell), que fizeram sucesso nas emissoras de rádio.
Em 1990, lançou o álbum “Amantes da Rainha” e, no ano seguinte,
Paulinho Moska deixou o grupo para seguir carreira solo.
Em 1991, participaram do Rock in Rio II.


" LÉO JAIME "


Léo Jaime, de Leonardo Jaime (Goiânia, 23 de abril de 1960) é um cantor e compositor brasileiro.Participou da formação original do grupo carioca de rockabilly “João Penca & Seus Miquinhos Amestrados” e saiu do grupo para seguir carreira solo. Fez muito sucesso na década de 80, onde emplacou vários hits nas rádios do Brasil, além de fazer trilhas sonora para filmes e novelas. Seus principais discos solo são “Sessão da Tarde” e “Phoda C”.Léo Jaime também atua como ator, tendo participado da telenovela Bebê a Bordo, de 1988, e dos filmes O escorpião escarlate, Rádio pirata, Rock Estrela e As sete vampiras.
Também escreve para televisão, jornais e revistas.
Recentemente, lançou o CD “Interlúdio”, com músicas inéditas.

" JOÃO PENCA E SEUS MIQUINHOS AMESTRADOS "


Antes conhecidos pelo nome de Zoo, João Penca & seus Miquinhos Amestrados apareceram pela primeira vez em 1982, fazendo uma participação na música Rock da Cachorra,
de Eduardo Dusek.
Desde o começo da carreira é fácil perceber na banda a
influência do rockabilly, principalmente nas roupas.
Após a saida de Léo Jaime em carreira solo e da morte do tecladista Cláudio Killer,
o trio de vocalistas, Selvagem Big Abreu, Bob Gallo e Avelar Love continuaram
com a trajetória do grupo e lançaram mais quatro discos.
O primeiro álbum estourou com a canção Telma, Eu Não Sou Gay,
uma versão de Tell Me Once Again que foi gravada por Ney Matogrosso.
O sucesso continuou com a música Pop Star, muito executada e cantada nos anos 80.

" EGOTRIP "



A banda foi criada em 1987 para ser um sucesso.
Reunia excelentes músicos,
todos jovens e de visual rock’n’roll, incluindo o célebre baixista Arthur Maia.
E até emplacou um sucesso, “Viagem ao fundo do Ego”.
Mas como todo o grupo fabricado, não vingou.
A banda acabou em 1989, quando o baterista Pedro Gil, filho de Gilberto Gil,
morreu num acidente de carro no Rio de Janeiro.
Egotrip canta "Viagem ao Fundo do Ego"
no Cassino do Chacrinha em novembro de 1987.
A musica foi tema da novela Mandala da Rede Globo.

" HERÓIS DA RESISTÊNCIA "


Heróis da Resistência foi uma banda brasileira formada por Leoni (voz e baixo), Jorge Shy (guitarra), Lulu Martins (teclados), Alfredo Dias Gomes (bateria)
no Rio de Janeiro, em 1986. Após sair do conjunto Kid Abelha,
Leoni fundou o grupo, com o qual lançou três
LPs, todos pela WEA. O grupo encerrou as atividades em 1993,
quando Leoni partiu para carreira solo.

Discografia Básica

1987 - Heróis da Resistência
1988 - Religio
1990 - Heróis Três

" HERVA DOCE "



Herva Doce foi uma banda de rock brasileira da década de 1980.
A idéia para criar o grupo surgiu no carnaval de 1982, quando Marcelo Sussekind
e Renato Ladeira gravaram quatro músicas “demo”
(“Volta Meu Bem”, “Ganhei Um Avião”, “O Negócio é Relaxar” e
“Não Faz Sentido” – esta última, se transformaria posteriormente
num grande sucesso na voz de Ney Matogrosso.
A “demo” foi apresentada a Fernando Mansur,
locutor da Rádio Cidade do Rio de Janeiro, que acabou por incluir
“Volta Meu Bem” na programação da rádio.

Em seguida, Sussekind e Ladeira assinaram um contrato com a EMI Odeon.
Por exigência da gravadora, tiveram de desistir de se apresentar como dupla e montaram uma banda, a qual incluía o baterista Sérgio Della Mônica
(que apenas assinou o contrato, mas que nunca se apresentou com o grupo),
o baixista e guitarrista Paul de Castro e o baixista Roberto Lly.
O primeiro LP do grupo foi lançado em novembro de 1982 tendo
como carro-chefe a música “Erva Venenosa”
(versão de “Poison Ivy” dos Rolling Stones).
O grande momento do “Herva Doce” ocorreu em 18 de junho de 1983, quando abriram o show do KISS no estádio do Maracanã, tendo se apresentado para um público estimado entre 140 e 200 mil pessoas (dependendo da fonte).
O grupo também abriu um show do Van Halen no Maracanãzinho.
Depois de gravar mais um disco pela EMI, o grupo assinou contrato com a RCA.
Nesta época, Paul de Castro e Pena saíram da banda, dando vez para Fred Maciel (bateria e voz).O primeiro LP pela RCA (terceiro do grupo) trazia a faixa-título
“Amante Profissional”, um grande “hit” nas rádios do Brasil e que
originou (numa época pré-MTV) o número recorde de três videoclips por três
emissoras de TV diferentes.
A banda gravou ainda mais um LP “Desastre Mental”, de 1986,
que teve boa recepção por parte da crítica, mas cujas vendas não
foram expressivas. Finalmente, após a saída de Fred Maciel, o grupo ainda chegou a lançar um compacto com a música “Faz Parte do Meu Show”, escrita por
Renato Ladeira e Cazuza, e que acabaria sendo um grande sucesso na voz do último.

" UNS E OUTROS "



O Uns e Outros surgiu em 1983 tendo como formação original Marcelo Hayena
nos vocais, Nilo Nunes na guitarra, Cal no baixo e
Jonathas Nunes (irmão de Nilo) na bateria.
Em 1986 a banda participa do Festival Banda Contrabanda com a música
”Dois Gumes”, ficando em 2º lugar. As 12 melhores bandas deste festival participaram da gravação de uma coletânea. “Dois Gumes” teve uma boa execução nas rádios atraindo a atenção de gravadoras e o convite para a gravação do 1º Disco, “Nós Normais” pela
Polygram.Lançado em junho de 1987, “Nós Normais” levou “Dois Gumes” de volta para as rádios, sendo novamente bem executada.

Após 1 ano a banda e a gravadora rescindem o contrato.
Em Setembro de 1988, a banda assina um novo contrato, desta vez com a
gravadora Sony, para o lançamento do segundo disco, “Uns & Outros”,
agora com o baterista Ronaldo Pereira. Este disco, gravado
entre Outubro e Novembro de 1988 e lançado em Maio de 1989,
estourou com diversos sucessos, dentre eles “Carta aos Missionários”
(canção que ficou em 1º lugar durante vários meses nas principais rádios do país), “Dias Vermelhos” e os sucessos “Máquina Mortífera” e “Lágrimas entre Máscaras”
que foram bastante executados em diversos estados.
Em 1990 Uns e Outros foi eleita a banda revelação do ano pela Revista Bizz.
Neste mesmo ano a banda atingiu uma média de 120 shows em todo país.
Entre Junho e Julho de 1990, a banda volta para o estúdio para a gravação do
seu 3º disco chamado “A Terceira Onda”.
Apesar de não ter a mesma repercussão do disco anterior,
teve um maior número de músicas executadas nas rádios de todo país,
destacando-se “Notícias do Leste”, “Canção em Volta do Fogo”, “Eu Rio”,
“Ausência”, “Olhos de James Dean”, “Anjo Negro” e “A Pena Implacável”.
Por conta de algumas mudanças estruturais na gravadora (saída do diretor artístico, entre outras coisas), os planos de gravar o 4º disco em Los Angeles foram por água abaixo. Algumas divergências entre os interesses da banda e os da gravadora,
somados ao declínio do movimento do Rock Nacional,
provocaram a rescisão contratual com a Sony em 1992.
Neste mesmo ano a banda tenta lançar de forma independente um CD mais
pesado com o repertório do que seria o 4º disco.
A gravação do mesmo foi feita mas não houve o lançamento.
Logo após esta gravação, em 1993, sai da banda o baterista Ronaldo Pereira.
Algumas músicas pinçadas desse repertório acabaram tocando pelo interior do país
e a banda continuou a fazer shows até meados de 1995. Vários bateristas temporários ocuparam o lugar de Ronaldo, sem se adaptar ao trabalho da banda.
No início de 1996, sai da banda do baixista Cal e o Uns e Outros pára de fazer shows até o final deste ano. Nesse período, Nilo e Marcelo começam processo
de composição e gravação de demos, visando um novo contrato.
No final de 1996, entram os novos integrantes, o guitarrista André Mainieri, o baterista Zarmo e o baixista China que iniciam, com Nilo e Marcelo, o processo de arranjo das novas músicas.
Em 1998, Bruno Gouvêia, vocalista do Biquini Cavadão, levou um CD-Demo com a música “Pra Nunca Mais Partir” (versão de “Love Vigilants” do New Order) gravada pelo Uns e Outros para rádio 98 FM de Belo Horizonte. Felipe Barreto,
coordenador da rádio, resolve experimentar esta gravação por 1 semana na programação. Em 4 dias apenas a música atingiu o primeiro lugar entre as mais tocadas,
surgindo, a partir disso, o convite para Marcelo Hayena
participar do festival Pop Rock, em BH, como convidado no show do
Biquini,cantando esta música.
A repercussão foi surpreendente: 80.000 pessoas cantando com a banda esta canção, surpreendendo inclusive o vocal do Uns e Outros.
Após esse Festival, algumas gravadoras voltaram a se interessar pela banda e esta voltou a fazer shows esporádicos, principalmente no estado do Rio.
Em Julho de 1999, a banda assina um contrato para a produção de um novo disco.
Em Março de 2002 o CD, intitulado “Tão Longe do Fim”, é finalizado e neste mesmo mês as principais rádios do país iniciam a execução acústica de
“Carta aos Missionários”. Este disco trouxe 9 canções inéditas e 4 regravações acústicas de grandes sucessos da banda, escolhidos pelos fãs através de votação (Extraído do site oficial da banda.

" ABSYNTHO "


Grupo de pop-rock formado por Sylvinho (voz), Sérgio Diamante (teclado),
Darcy (bateria), Fernando Sá (guitarra) e Wanderley Pigliasco (baixo) em 1982 no Rio de Janeiro (RJ). Influenciado pela estética new wave então em voga,
fez sucesso em 1983 com a música “Meu ursinho Blau Blau”, de Paulo Massadas e Sérgio Diamante, que vendeu 350.000 cópias. Lançou ainda um compacto com a música “Palavra mágica” e um único LP, “Absyntho”, com o sucesso “Balanço do trem”,
que se tornaria tema de encerramento do programa da Xuxa por muitos anos.
Esse LP ainda teve mais dois sucessos: “Lobo” em 1985
(que foi tema da novela “Ti ti ti” da Rede Globo) e “Só a lua” em 1986.
Em 1987 o grupo encerrou suas atividades.

" METRÔ "




Durante um festival estudantil em 1979, uma banda começava a despertar interesse no público: A Gota Suspensa! As suas músicas eram num estilo próximo ao rock progressivo e algumas das letras em francês. A banda teve várias formações, porém em 1983,
Virginie (vocal) juntamente com Alec (guitarra), Dany (bateria), Yann (teclado) e Marcel Zimberg (sax) retornam as canções e a simplicidade inicial e conseguem gravar um LP pelo selo independente Underground.
Zaviê (baixo) já estava na banda, porém durante
as gravações, ele teve que se ausentar e foi substituído por Tavinho Fialho,
mas voltou a banda logo em seguida pra lançar o lp.
Na época, Alec explicava: "A idéia básica é não complicar,
estamos nos lançando com um som tecno-pop mas queremos estar abertos
para outros estilos, sempre num lance simples. Sem complicação e com muita coisa nova." A banda lotava lugares como Rose Bom-Bom só na propaganda boca-a-boca.
Após uma divergência de opiniões com o produtor sobre o caminho a seguir,
resolvem se separar e fazer tudo novo. A banda passou a tocar um rock romântico, tendo como influências a Rita Lee, aqui no Brasil e lá fora, Blondie e B-52's. Decidem trocar de nome e após algumas sugestões como Tokyo, Telex e Bamboo, o próprio grupo decide pelo nome Metrô, que vem de "Metropolitanos", Dany explica:
"somos 'nóis': São Paulo, Paris, Nova York...
Sabe? Somos bichos da cidadegrande...".

Sai Marcel e em 1984, gravam nos Estúdios Transamérica (S. Paulo), com produção de Luiz Carlos Maluly e Alexandre Agra o compacto Beat Acelerado, originalmente uma bossa nova de Vicente França, Alec e Yann. O sucesso é enorme! O Compacto dá a
volta no Brasil e garante a entrada do grupo nos estúdios para fazer um LP,
lançado no ano seguinte. O lp Olhar teve vários sucessos
tocado nas rádios, como Sândalo de Dândi, Tudo Pode Mudar, Ti Ti Ti,
Johnny Love (incluída no filme Rock Estrela, do qual o grupo também fez uma participação) e a própria faixa-título. Nesse álbum,
é gravada a versão original de Beat Acelerado (bossa) com uma
pequena frase em francês e é batizada como Versão II.
Com o excesso de shows pelo país, cansaço, muita pressão entre outros
fatores, acabam perdendo o chão e separam-se de Virginie em abril de 86, no auge.

A banda, que iria se chamar Tristes Tigres, volta com o mesmo nome,
mas com um novo vocalista, Pedro Parq, ex-vocalista do Mler If Dada, um dos melhores grupos do underground português e em 1987 lançam o LP A Mão de Mao.
O técnico que trabalhava com a banda (Paulo Junqueiro) mostrou aos rapazes o disco do Mler Ife Dada, onde o Pedro havia trabalhado. Os rapazes chaparam no som e na voz do Pedro e o Yann foi à Portugal buscá-lo para a banda.
Chegaram a fazer um show onde convidaram um grupo de
pagode (de raiz) e tocaram todo o álbum A Mão de Mao em ritmo de Samba.
A música Gato Preto tem um relativo sucesso, mas o grupo não dura muito.
Não houve um fim declarado, não teve uma conversa do tipo "vamos acabar", simplesmente foi acabando.
Cada um foi vivendo sua vida e quando perceberam, já tinham acabado há tempos.
Já a Virginie, com amigos novos, parceiros novos, muita novidade,
conhecendo gente como Arrigo Barnabé, Itamar Assunção, Eliete Negreiros,
Vania Bastos, Carlos Careqa, Philippe Kadosh e mais uma penca de gente
dos mais variados bordos, alguns desmerecidamente somente notórios em sua roda... Tantas influências, tantas parcerias e participações muito honrosas: Inimigos do
Rei, Joe (ex-Eutanásia), Jairzinho & Simony (ao lado de Gal e Tim Maia!),
Supla, João Penca e seus Miquinhos Amestrados, Kid Vinil.
Em 1988, após passar um tempo estudando piano, canto e escrevendo o que se passava para aliviar, Virginie voltou com uma nova banda, Fruto Proibido e um novo LP, Crime Perfeito. Nele, músicos de outro bordo como Dom Beto (pensando nela),
Nilton Leonardi,
Ari Holand, Michel Freidenson. A música Más Companhias foi incluída na novela Fera Radical da tv Globo. Virginie é autora de 7 das 10 músicas que aparecem no LP.
Foi bom, mas não durou muito.
Alec ainda tocou com o Pedro numa banda chamada Pulau Piscina
(que significa Ilha da Piscina). Dany e Zaviê tocaram algum
tempo no Okotô, mas depois saíram. Dany foi para a Bélgica e em 1992,
junto com o Yann, lançam o cd The Passengers, pela Adrenaline Records
com Diako Diakoff (vocais, guitarra e violão), Denis Moulin (baixo e percussão),
TC (guitarra) e Jack Roskam (guitarra) e obtém um sucesso relativo.
A música I Can't Believe fez sucesso e a banda chegou a ganhar
o festival Rock Contest de Bruxelas com ela.

Anos mais tarde, já com todos de volta ao Brasil e com a bela onda de volta aos 80, Dany, Yann, Zaviê e Alec se reúnem a convite de Luiz Carlos Maluly (ex-produtor da banda) para uma "re-produção". Alec decide ficar de fora,
por conta de outros projetos, prioridades e indagações.
Em janeiro de 2002, Yann se instalou na casa do Dany e começaram a tocar várias músicas. Zaviê se juntou ao grupo e gravaram algumas músicas deles e de outras pessoas e resolvem mandar as gravações pra Virginie, que após ter ouvido
os primeiros caminhos, vem passar com a família uma semana musical bem caseira no Rio. O repertório é próprio, quer nas composições das quais são autores,
quer naquelas que são de seu próprio cotidiano:
as prediletas de sempre. Em agosto, fecham acordo de distribuição com a TRAMA e em outubro, marcam showcases nas FNACs de Pinheiros e Campinas, mas infelizmente o Zaviê se desliga novamente do grupo.
No final de Novembro, Déjà Vu começa a aparecer em pré-venda em algumas páginas na internet. Em dezembro, o CD é lançado nas lojas (9 meses depois) e o grupo se apresenta, com o André Fonseca (guitarras) nas FNACs para divulgação do mesmo.
Também gravam participações em programas de tv e fazem o clip da música Mensagem de Amor, lançado em 30/06 na programação da MTV.
Em março de 2003, se apresentam em Moçambique para a abertura da semana da francofonia. Há projetos para uma turnê em algumas capitais brasileiras e até de outros países, ainda a serem confirmadas. Déjà Vu foi lançado na França,
Portugal, Itália - onde Resemblances tem tocado nas rádios; e na Espanha, Achei Bonito foi remixado por 4 DJs e saiu num cd promo em março/2004.
No final de abril e começo de maio de 2004, fizeram shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Paris e Lisboa, todos lotados.