sábado, 19 de janeiro de 2013

"VALERIA & ALMA DE BORRACHA"


Grupo pop formado por Valéria Barreto (voz), Rafael Prista (guitarra e vocais), Ernesto Rios (baixo e vocais) e Romney Gomes (bateria) na cidade do Rio de Janeiro em 1984. Seguia a tendência new wave em voga naquele momento. No mesmo ano, assinou com a Barclay, selo pelo qual lançou um compacto simples com as músicas "Feche os olhos" e "baby, meu bem". No ano seguinte, pela mesma gravadora gravou outro compacto simples "Tente tudo". Neste mesmo ano, pela mesma gravadora, lançou o LP "Valéria & Alma de Borracha". O conjunto contava também com as participações especiais de Elias Mizrahi nos teclados e Cláudia Diniz no vocal.
O grupo encerrou as atividades em meados dos anos 80.



"VIPER"


O Viper é uma banda brasileira de heavy metal, liderado pelo baixista Pit Passarell. Foi o primeiro grupo onde André Matos atuou como cantor.
O Viper começou em 1985, com a demo The Killera Sword, formado por André Matos (Vocais), Pit Passarell (Baixo), Yves Passarel (Guitarra), Felipe Machado (Guitarra) e Cássio Audi (Bateria). Logo veio um dos melhores álbuns de heavy metal tupiniquim o Soldiers of Sunrise, dando ao grupo o título de o Iron Maiden brasileiro. Também lançaram o Theatre of Fate, onde houve uma mudança no som da banda, com a entrada do tecladista Junior Andrade em 1987, que antes era um heavy tradicional ficou mais melodico e André Matos mostra que, sem duvida, é um dos melhores vocalistas do Brasil. Nesse período houve vários bateristas, antes de Cássio Audi o posto era ocupado por Anderson Ribeiro, o que é normal. Mas por divergências musicais com o resto da banda (que queria retornar ao heavy metal tradicional) e muito ocupado com a sua faculdade de música André Matos sai do Viper e Pit Passarel assume o vocal. O grupo lança outro álbum, que buscaria um metal mais pesado, o Evolution gravado pelo novo baterista Renato Graccia que já havia escursionado pela tour Theatre of Fate, mostrou um Viper heavy/thrash, mas maduro e é considerado um dos melhores álbuns da banda, que nessa época chega ao seu auge. Veio a bem-sucedida turnê no Japão, um álbum ao vivo o Maniacs in Japan uma gravação bem aplicada para um álbum de metal ao vivo. A viagem ao Japão aparentemente refletiu muito no próximo álbum Coma Rage, onde novamente a banda muda o som e assumi um heavy metal com algumas influências no hardcore, porém muito do Evolution ainda se vê no álbum, o álbum é bem produzido e bem recebido pelos fãs. Mais um álbum é lançado, Tem Pra Todo Mundo, a banda tenta se aproximar do público brasileiro fazendo um álbum com letras em português e com influências do pop, mas o álbum mal chega às lojas devido a falência da nova gravadora (Castle) da banda na época, com esse imprevisto a banda parou, retornando anos depois.
Em 2005, a banda regressou com Ricardo Bocci nos vocais, Val Santos na guitarra e Guilherme Martin (que ja chegou a tocar na banda anteriormente) na bateria. A banda lançou em agosto de 2005 o DVD "Living For The Night – 20 Years of VIPER", contendo imagens e vídeos de toda a carreira da banda.
Também em 2005 a banda lançou uma demo com novas músicas e a banda voltou com o estilo pesado que tinham em meados dos anos 80. Guilherme Martin deixou o grupo ainda em 2005 e passou a integrar a banda Luxúria. Renato Graccia (que também ja tocou na banda) retornou ao Viper em seu lugar.Hoje Yves Passarel toca no Capital Inicial e André Matos ex-Angra e ex-Shaaman, atualmente está em
carreira solo e também na banda Symfonia.
Em 2007, a banda lançou o disco "All My Life" com um lado mais puxado para o metal melódico. Iniciaram a turnê no mesmo ano, e devido a "projetos pessoais"... em 2009 declararam uma pausa na banda. Felipe Machado está se dedicando em sua profissão como jornalista, Pit Passarell esta com uma banda solo, Renato Graccia com uma banda mescla de Blues e Rock, Marcelo Mello está dando aulas de guitarra (Felipe ja se refere em seu blog que o Marcelo é um ex integrante)e Ricardo Bocci iniciou sua turnê de divulgação do single "My Way" dando um show no dia 24/07 no CCSP e nos dias 10 (junto com Rafael Bittencourt) e 11 de setembro junto com a Sphaera Rock Orchestra também no CCSP.

Integrantes

Ricardo Bocci (vocal)
Pit Passarell (baixo)
Felipe Machado (guitarra)
Marcelo Mello (guitarra)
Arnaldo Andrade (teclado)
Renato Graccia (bateria)

Discografia

The Killera Sword - Demo (1985)
Soldiers of Sunrise (1987)
Viper 1989 - Demo (1989)
Theatre of Fate (1989)
Evolution (1992)
Vipera Sapiens - EP (1993)
Maniacs in Japan - Ao Vivo (1993)
Coma Rage (1994)
Tem Pra Todo Mundo (1996)
Everybody Everybody – The Best of VIPER - Coletânea (1999)
Demo 2005 - Demo (2005)
All My Life (2007)
TBA (2011)

Videografia

Living for the Night – 20 Years of VIPER (2005)

"ROSA TATTOADA"


Rosa Tattooada é uma banda brasileira de hard rock formada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em meados de 1988, influenciada principalmente por artistas do mesmo estilo, tais como AC/DC, KISS, Guns N' Roses, Mötley Crüe, entre outros. Quanda a banda começou, esse estilo ainda estava em alta praticamente no mundo inteiro. A formação original surgiu da associação de dois ex-roadies da banda Os Cascavelletes - o vocal/guitarrista Jacques Maciel e o baterista Beat Barea, irmão de Alexandre Barea - e dois outros integrantes, Paulo Cássio (guitarra) e Eduardo Rod (baixo).
A banda fez grande sucesso no cenário do rock gaúcho do início dos anos 90, realizando shows invariavelmente lotados, no quais era predominante o público adolescente feminino. Na capital, os shows frequentemente aconteciam no bar
Porto de Elis.
O primeiro álbum, Rosa Tattooada, foi lançado em 1990 pela gravadora Nova Idéia, e produzido por Thedy Corrêa, líder da banda Nenhum de Nós. Emplacaram sucessos como "O Inferno Vai Ter que Esperar" - por muito tempo em primeiro lugar na programação das rádios FM gaúchas - e Tardes de Outuno. Pouco depois, a banda foi convidada a abrir os três shows da banda Guns N' Roses no Brasil. Em 1992 a Rosa Tattooada assinava contrato com a Sony Music, pela qual regravou o primeiro álbum com lançamento e distribuição nacionais.
Naquela mesma época, porém, em muito devido à influência da MTV estadunidense, que passou a sistematicamente ridicularizar e marginalizar artistas do gênero, o glam rock/metal entrou em declínio, cedendo a vez inicialmente ao funk metal e posteriormente ao grunge. Com isso, a atenção do público se desviou e várias bandas de hard rock se desfizeram.
Em 1994 a banda novamente trocou de gravadora, mudando-se para a Paradoxx Music e lançando Devotion, que se diferencia do trabalho anterior pelas canções em inglês. Com ele não conseguiram, porém, obter o sucesso alcançado pelo primeiro álbum, o que pode estar relacionado também ao surgimento da onda grunge. Especula-se que a Rosa Tattooada tenha tentado adaptar sua sonoridade ao novo estilo, desvirtuando-se de suas origens. A consequência foi a separação.
Retornando em 2000 com um power trio formado por Jacques Maciel (vocal/guitarra), seu irmão Rodrigo Maciel (baixo) e Beat Barea, a banda volta à ativa e lança o álbum Carburador pela gravadora Antídoto.
Dois anos depois, em 2003, lançam mais um álbum, Hard Rock DeLuxe, em comemoração aos 15 anos da banda, com produção de Vini Tonello, que havia participado da gravação do álbum anterior e na época já integrava o grupo como tecladista convidado.
Em 2006, o Rosa Tattooada lançou seu trabalho mais recente, Rendez-Vous, produzido pelo baterista Beat Barea.
Em junho de 2008, gravam a primeira parte de seu primeiro DVD ao vivo, registrado no Opinião, famosa casa noturna porto-alegrense.
Exatamente um ano mais tarde, em junho de 2009, a banda anuncia sua terceira formação, com a saída do tecladista Vini Tonello. Valdi Dalla Rosa, ex-integrante do projeto paralelo de Jacques Maciel, Jacques Maciel e os Esqueletos, assume o baixo, e com Martin De Andrade, antigo amigo da banda, inicialmente cotado para integrar os Esqueletos, volta a ter duas guitarras. O quarteto então grava uma nova música, "Rock 'N' Roll Até Morrer", que é lançada no MySpace oficial da banda e disponibilizada para download, e faz 15 shows no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Em março de 2010 a banda fecha um contrato para abrir o show do Guns 'N' Roses em Porto Alegre, juntamente com outra banda gaúcha, Tequila Baby. Porém, após atrasos, a produção decide anunciar ao público que os shows locais estão cancelados. Martin De Andrade então deixa o local. Mesmo assim, poucos minutos antes da meia-noite, a banda é reconvocada a se apresentar, e o faz sem o guitarrista, irritando o público e sendo vaiada, e além de tudo recebendo críticas da imprensa gaúcha. A ausência do guitarrista não é devidamente esclarecida ao público, e De Andrade então resolve postar explicações pessoais na comunidade da banda no site de relacionamentos Orkut, mas é censurado por ordem de Beat Barea. Indignado com a atitude do colega, De Andrade anuncia sua saída da banda, voltando a postar na mesma comunidade do Orkut, dessa vez uma longa "carta aberta" dirigida aos fãs, em que revela detalhes do desentendimento e recebe o apoio de várias pessoas. A banda não o contradita e limita-se a informar, em nota oficial, que segue como trio, sendo esta sua quarta e mais recente formação.
Em junho de 2011 a banda é uma das atrações do projeto Discografia do Rock Gaúcho, pela Olele Music, onde tocam o seu segundo álbum Carburador.
Também em junho, a banda lançará o DVD ao vivo no Opinião.

Integrantes

Jacques Maciel - Vocal/guitarra
Valdi Dalla Rosa - Baixo
Beat Barea - bateria

Ex-integrantes

Paulo Cássio - Guitarra (Atualmente na banda Jungle Junkies)
Eduardo Rod - Baixo
Cleo Baggio - Baixo
Rodrigo Maciel - Baixo
Vini Tonello - Teclados
Martin De Andrade - Guitarra



Discografia

(1990) - Rosa Tattooada
(1992) - Rosa Tattooada (relançamento)
(1994) - Devotion
(2001) - Carburador
(2003) - Hard Rock DeLuxe
(2006) - Rendez-Vou

DVD

(2011) - Rosa Tattoada - Ao Vivo no Bar Opinião

"CENTÚRIAS"


Centúrias foi uma banda brasileira de heavy metal.
A banda foi formada em 1980 e, em 1984 participou da famosa coletânea SP Metal da Gravadora independente Baratos Afins com as músicas Duas Rodas e Portas Negras.
Em 1986, também pela Baratos Afins, lançou seu primeiro LP, Última Noite, considerado até hoje um dos melhores álbuns do heavy metal brasileiro e que contava com a seguite formação: Paulo Thomaz (bateria), Eduardo Camargo (vocalista), Adriano Giudice (guitarra) e Rubens Guarnieri (baixo). Após desentendimentos entre os membros, o Centúrias contou com a seguite formação para a gravação do LP Ninja em 1988: Paulo Thomaz (bateria), César “Cachorrão” Zanelli (vocal), e os ex-Harppia Ricardo Ravache (baixo) e Marcos Patriota (guitarra). Apesar desse trabalho ser considerado antológico, o grupo terminou um pouco depois. Em 2001, seus dois álbuns foram relançados em CD pela Baratos Afins. A banda voltou à ativa em 2004.

Brasil Heavy Metal

Em 2011, a banda contribui com uma canção na trilha sonora do documentário Brasil Heavy Metal,sendo que "Cachorrão" ainda participou junto com outros artistas da gravação da música-tema do filme.

Discografia

Última Noite (1986)
Ninja (1988)

Coletâneas

SP Metal (1984)
Brasil Heavy Metal (2011)


"ARTE NO ESCURO"


Góticos marcaram os rumos da quarta geração do rock brasiliense. O sucesso de Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial no cenário do rock brasileiro, em meados dos anos 80, levou o rock candango a exportar bandas de maneira rápida. Um dos grupos que se celebrizou nesse período foi o Arte no Escuro.
Herdeiro da tradição gótica de bandas inglesas como Bauhaus e The Cure, o grupo formado em abril de 1985 por Luiz Antônio Alves, o Lui, (vocal) Pedro Hyena (baixo - ex-Sociais), Adriano Lívio (guitarra) e Paulo Coelho (bateria), agradava pelo sua estética e clima sombrio das canções. O vocalista foi substituído por Marielle Loyola (vocais – ex-Escola de Escândalos e, depois, Volkana), em fevereiro de 1986, quando mudou-se para o Rio.
O som cheio de climas, vocais sussurrados, baixos melódicos e guitarras intimistas levou a banda rapidamente a despertar interesse das gravadoras, ávidas por encontrar novas Legiões Urbanas. As letras também carregavam em sutilezas, repleta de metáforas e fugindo do lugar-comum dos rocks de protesto. "Nada é verdade absoluta, cada pessoa entende uma coisa", declarou Pedro Hyena, autor da maioria das letras.
O som chegou a ser rotulado de dark, um neologismo bobo em voga nas grandes cidades, naquela época. "Isso é só modismo", atacou. A banda gravou um disco pela EMI em 1987, lançado no ano seguinte, cujo maior sucesso foi Beije-me Cowboy e As Rosas, com produção de Gutje Woortmann, da Plebe Rude.
Dois anos depois, a banda se dissolveria, com Marielle integrando no início dos anos 90 a banda de trash metal Volkana, formada só por mulheres, ao lado de Mila (ex-Detrito Federal). Radicada atualmente em Curitiba, Marielle está cantando na banda Cores D Flores.

"AKIRA S & AS GAROTAS QUE ERRARAM"


O Akira S & as Garotas Que Erraram foi formado em 1984, na terceira geração do fértil cenário pós-punk paulistano, pelo baixista e compositor eletrônico Akira S e o letrista, vocalista e agitador Pedreira Antunes (AKA Lex Lilith, Alex Antunes).

Após um breve período de sectarismo anti-guitarrístico (quando chegou a ter dois baixos, além de teclados e percussões acústicas e eletrônicas), a banda partiu para um flerte decidido com as cordas dos Voluntários da Pátria, nas guitarras de Miguel Barella e Giuseppe “Frippi” Lenti.

Lenti foi membro oficial da banda, durante o período que marcou a gravação do (único) álbum homônimo do grupo (em 1987), que permanece inédito em CD. E ambos estiveram presentes em várias apresentações e gravações, inclusive no primeiro registro fonográfico da banda no LP Não São Paulo I de 1985. O underhit Sobre as Pernas, conta com participações especiais de André Jung (Ira!) na percussão e do alemão Holger Czukay (membro do Can, em visita a São Paulo e recrutado por Barella para a gravação).

Na verdade, o trabalho de entrosamento e pesquisa de timbres e de texturas desenvolvido por “Frippi” e Barella foi freqüentemente um trunfo nos arranjos marcadamente experimentais do Akira S, e nos climas estranhos pretendidos pelo grupo. Nessas gravações, vários efeitos e equipamentos foram usados de maneira sugestiva e intensiva, como o e-bow e o guitar-synth. Correspondentemente, o baixo de Akira e a bateria de Edson X, ambos da formação clássica do Akira S & as Garotas Que Erraram, formaram uma eficiente cozinha para os Voluntários nos anos de 1985 e 1986.

Na última e breve formação do Akira S nessa fase inicial, o guitarrista Nelson Coelho (ex Zero, Dialect) e o baterista Victor Leite (ex Muzak e outros) substituiram respectivamente Giuseppe e Edson X. Inúmeros outros projetos e sessões ao longo da segunda metade da década de 80 reuniram, alternadamente, Akira, Pedreira, Barella e Giuseppe.

Nos anos 00, a banda passou por um ressurgimento, com faixas incluidas nas coletâneas européias The Sexual Life of the Savages (Soul Jazz, Inglaterra, 2005) e Não Wave (Man Recordings, Alemanha, 2005), que receberam críticas bastante favoráveis em revistas e sites como Mojo, Uncut, Wire, Pitchfork, Village Voice, Der Spiegel e TimeOut. Nesse mesmo ano e em 2006, o Akira S se reuniu para algumas apresentações em São Paulo, com os quatro citados acima e convidados como Fê Pinatti (Bojo), João Parahyba (Trio Mocotó) e Fábio Golfetti (Violeta de Outono).



"HARPPIA"


Surgido em 1985 sob a onda do Rock in Rio, o Harppia gravou seu primeiro álbum, chamado A Ferro e Fogo, nesse mesmo ano. Em 1987, veio o álbum 7 .
Um novo LP viria somente em 1997, o Harppia's Flight, considerado por muitos como o melhor trabalho do grupo. O grupo teve várias formações ao longo dos anos e atualmente conta em suas fileiras com Tibério Luthier (bateria), Aya Mae (guitarra), Anderson Bosco (baixo) e Regis Madman (vocal).

Virada Cultural e Brasil Heavy Metal

Em 2008, gravou um DVD registrando o seu show ao vivo diante de 50.000 pessoas na Virada Cultural daquele ano. Em 2011, a banda contribui com uma canção na trilha sonora do documentário Brasil Heavy Metal,sendo que seu ex-vocalista, Jack Santiago, ainda participou junto com outros artistas da gravação da música-tema do filme.




Discografia

A Ferro e Fogo (1985 - EP)
7 (álbum de Harppia) (1987)
Harppia's Flight (1997)

Coletâneas

Brasil Heavy Metal (2011)

Videografia

Show da Virada Cultural 2008 (2008)

"QUINTAL DE CLOROFILA"



Quintal de Clorofila foi um duo de folk psicodélico, formado pelos irmãos Dimitri e Negrende Arbo. Eles fizeram parte do cenário folk gaúcho que se iniciou no final dos anos 1970, com grupos como Os Tápes, Almôndegas, Utopia e Grupo Terra Viva, e se extendeu aos anos 1980, com grupos como Tambo do Bando e Couro, Cordas e Cantos. Quintal de Clorofila é um dos poucos que chegaram a gravar um álbum, lançado pelo selo independente Bobby Som em 1983. Para esse LP, o grupo gravou composições próprias com letras do irmão deles, o poeta Antonio Calos Arbo. Nas palavras do próprio Dimitri Arbo, o som deles misturava jazz, rock, música medieval e ritmos africanos orientais e latinos, no que ele chama Rock Viking. Com certeza é uma musica complexa, com uma tremenda profundidade e inspiracão abundante, o que se evidencia ao longo de todas as faixas bastante atmosféricas do álbum.




"FELLINI"


Fellini é uma banda de pós-punk formada na cidade de São Paulo nos anos 80
por Cadão Volpato Jair Marcos, Ricardo Salvagni e Thomas Pappon.

Álbuns

O Adeus de Fellini, 1985
Fellini só vive 2 vezes, 1986
3 Lugares Diferentes, 1987
Amor Louco, 1989
Amanhã É Tarde, 2002
Você Nem Imagina, 2010

Compactos (7")

Pânico (As Mercenárias) / Rock Europeu (Fellini) Soul Jazz Records, 2005

Participações em coletâneas

Sanguinho Novo - Arnaldo Baptista Revisitado (tributo a Arnaldo Baptista), 1989 - faixa "Cê Tá Pensando que Eu Sou Lóki?"
Não Wave - Brazilian Post Punk 1982-1988 - Man Recordings, 2005 - faixas "Teu Inglês" e "Funziona Senza Vapore"
The Sexual Life of the Savages Soul Jazz Records, 2005 - faixa "Rock Europeu" e "Zum Zum Zazoeira"

"KORZUS"


Korzus é uma banda brasileira, formada atualmente por Marcello Pompeu (vocal), Dick Siebert (baixo), Antonio Araújo e Heros Trench (guitarras) e Rodrigo Oliveira (bateria). O grupo surgiu em meados de 1983. Sua primeira aparição data de outubro daquele ano, quando a formação trazia Marcello Pompeu (vocal), Marcello Nicastro (guitarra), Silvio Golfetti (baixo) e Luiz Maurício S. Oliveira "Brian" (bateria).

O primeiro nome provisório da banda foi Hand Of Doom, tirado de uma música da lendária banda Black Sabbath, que seria usado apenas para que participassem do "1º Encontro Musical do Colégio Costa Braga". Depois, escolheram Korzus, que foi tirado literalmente da porta do armário da casa do baterista Zema, escrita pelo guitarrista Marcos Kekas, da banda Ethan.

Dois anos depois, já contando com Silvio, Dick e Pompeu, além de Eduardo Toperman (guitarra) e Maurício "Brian" (bateria), fizeram sua estreia fonográfica com as faixas Guerreiros do Metal e Príncipe da Escuridão na coletânea "SP Metal 2", lançada pela Baratos Afins.

A música Guerreiros do Metal rapidamente tornou-se um hino entre os headbangers da época e serviu para projetar o Korzus no cenário nacional, resultando no lançamento do álbum Korzus ao Vivo (Devil Discos), lançado em 1986.

No ano seguinte, ocorreram as saídas de Toperman e Brian, e a entrada do baterista Zema Paes, line-up que gravou o primeiro álbum da banda, trabalho este chamado Sonho Maníaco (Devil Discos). Em 1987, após uma série de shows pelo Brasil, aconteceu o suicídio do baterista Zema, que foi um choque para a banda e para a cena do Metal nacional. Seu substituto, Roberto Sileci "Betão" foi recrutado ao mesmo tempo em que Silvio passou a dividir as guitarras com Marcello Nicastro. Naquela fase, a banda passou a compor em inglês e em 1989 lançou o álbum Pay For Your Lies (Devil Discos).

Entretanto, o marco definitivo para a banda veio em 1991, com Mass Illusion (Devil Discos), que fez o Korzus realizar inúmeros shows e de onde saiu o primeiro videoclipe, para a música Agony. Em abril de 1992, ocorre a primeira turnê internacional, chamada de Mass Illusion European Tour 92, com datas na França, Itália, Inglaterra e Alemanha.

Mesmo com a ótima receptividade e mais shows no Brasil, em 1993, o baterista "Betão" é substituído por Ricardo Confessori (Angra, Shaman e Garcia & Garcia), que ficou até o final do ano e cedeu o posto para Fernando Schaefer "Fernandão", na mesma época em que Nicastro deixa a banda.

O novo período como quarteto se resumiu a alguns shows, até a chegada de Marcelo Nejen "Soldado". Em 1995, é lançado KZS, álbum produzido por Steve Evetts (que já produzira trabalhos de grupos como Sepultura, Symphony X, M.O.D., Skid Row, Whiplash e Misfits, entre outras), com destaque para as faixas Internally e Namesake, que renderam videoclipes.

Em dezembro de 1996, ocorreu a primeira turnê pelos Estados Unidos, com shows ao lado do Biohazard e do S.O.D.. Em 1998, ocorrem mais alterações no line-up, com a saída de "Soldado" e Fernandão, substituídos por Heros Trench e Rodrigo Oliveira, respectivamente. Neste ano, foram destaque nacional do festival Monsters Of Rock, que rendeu o lançamento do CD ao vivo, Live At Monsters Of Rock, com músicas ao vivo e bônus de estúdio. O evento contou com a presença das bandas Dorsal Atlântica (RJ), Glenn Hughes, Savatage, Dream Theater, Saxon, Manowar, Megadeth e Slayer.

O álbum seguinte, Ties Of Blood (2004), recolocou a banda no patamar mais alto da cena nacional, com o Korzus fazendo uma extensa turnê de promoção. Este trabalho trazia a participação do vocalista brasileiro André Matos na faixa Evil Sight e do guitarrista Andreas Kisser em algumas faixas. Em 2006, o Korzus teve lançado seu primeiro DVD,de nome Video História, contendo vinte e nove faixas.

Em 2007, Marcelo "Soldado" Nejen foi convidado a substituir temporariamente Silvio Golfetti, que estava em tratamento do braço esquerdo, devido a uma fratura ocorrida anos antes. Quem também o substituiu temporariamente foi André Curci (Threat, Musica Diablo).

Em 2010, após um hiato de seis anos sem nenhuma composição, o Korzus lança o álbum Discipline of Hate. O trabalho foi lançado mundialmente pela gravadora alemã AFM Records. Inicialmente, o trabalho contém trewze faixas, mas nas edições para o Brasil, Estados Unidos, Japão e Europa, foram introduzidas diferentes faixas bônus.


Discografia

1985 - Sp Metal 2
1986 - Korzus - Ao Vivo
1987 - Sonho Maníaco
1989 - Pay for Your Lies
1991 - Mass Illusion
1995 - KZS
1998 - KZS (Germany)
2000 - Live at Monsters of Rock
2004 - Ties of Blood
2010 - Discipline Of Hate



"DE FALLA"


DeFalla é uma banda brasileira de rock and roll formada em Porto Alegre, RS em 1984. Diz-se que foi assim batizada em homenagem ao compositor espanhol erudito Manuel de Falla (1876-1946), mas tendo em vista o senso de humor do líder Edu K e a influência direta de pós-punk do início da banda, tudo aponta para que DeFalla seja um trocadilho com a banda de Manchester The Fall. Com influências também de hard rock, rap, glam rock, heavy metal e, mais tarde, flertando com big beat, funk carioca, hardcore melódico e miami bass. A banda ficou reconhecida pelas irreverentes mudanças em suas formações, seu estilo musical e sua apresentação estética. Inseriu-se no cenário do rock inicialmente no circuito alternativo de Porto Alegre e mais tarde em São Paulo e Rio de Janeiro, sendo famosas as apresentações no Circo Voador, RJ na década de 1990, onde influenciou e abriu espaço a uma geração de músicos e bandas como Pavilhão 9, Ultramen, Nação Zumbi, Pato Fu, Mamonas Assassinas, Planet Hemp e Marcelo D2.

A primeira formação do DeFalla contava com Carlo Pianta (baixo, embora seja guitarrista na Graforréia Xilarmônica), Edu K (vocal e guitarra), Biba Meira (bateria) e foi responsável pela gravação de no mínimo duas demos e uma participação na coletânea gaúcha Rock Grande do Sul (1986). Pianta deixaria o grupo pouco antes da gravação do primeiro disco, abrindo espaço para Castor Daudt (guitarra) e Flu (baixo), ambos da extinta banda Urubu-rei (do atual produtor musical Miranda, que também contava com a Biba Meira).
Pelo selo Plug são gravados os discos DeFalla (1987) e DeFalla (volume 2) (1988), quando Biba Meira deixa o grupo cedendo a bateria ao então guitarrista Castor Daudt, e Marcelo Truda (ex-Taranatiriça, banda na qual Flu e Miranda já haviam participado) assume as guitarras ao lado de Edu K, gravando o ao vivo Screw You! (1989) pela Devil Discos.
O único clipe desta fase Screw You! foi filmado ainda com a baterista Biba em 1989. Estranhamente a música faz parte somente do terceiro disco, o primeiro sem ela. A versão final do vídeo só foi ao ar em 1991, devido a dificuldades de edição.

Cogumelo Records e Hollywood Rock 93

As mudanças musicais tornam-se evidentes com a guinada hard rock/heavy metal de Screw You!; em 1990 o DeFalla gravaria We Give a Shit pela Cogumelo Records (importante selo de heavy metal responsável pelos primeiros discos do Sepultura), com sonoridade semelhante à bandas como Anthrax e Suicidal Tendencies.
Ainda pela Cogumelo, em 1992 sai Kingzobullshitbackinfulleffect92, que é uma fusão de MPB com rock, e funk, puxando mais para o hip hop. Também marcado pela entrada de 4nazzo no cargo de guitarrista, é considerado o ápice da carreira do grupo por responder ao positivo recebimento crítico e um discreto sucesso na época.
A Revista Bizz de 1992 indicaria os prêmios de Melhor Grupo ao DeFalla, Melhor Disco ao Kingzobullshitbackinfulleffect92 e Melhor Letrista e Vocalista ao Edu K, além de consideráveis posições nas categorias Melhor Música Nacional (4º lugar) e Melhor Capa (2º lugar).
Nessa época é gravado o clipe com uma curtíssima versão de "It's Fuckin' Borin' to Death", música do DeFalla (volume 2), segundo disco da banda, que fora regravada no Kingzobullshitbackinfulleffect92.
O bom acolhimento do álbum levaria o DeFalla a participar do Hollywood Rock de 1993 ao lado de bandas como Engenheiros do Hawaii,e as internacionais Red Hot Chili Peppers, Alice in Chains e Nirvana.
Logo em seguida o vocalista Edu K sai da banda e segue em carreira solo, sendo substituído por Tonho Crocco (atual vocalista da também gaúcha Ultramen). Nessa época o grupo se apresentava com o nome "D.Fhala" e lançam em 1995 o disco D.Fhala Top Hits, ficando temporariamente encerradas as suas atividades desde então.

Fire, o começo da mudança

Já sem os integrantes originais, o vocalista e fundador do DeFalla Edu K retoma as atividades do grupo em 1996, na chamada fase "Fire" ou também "Marilyn Manson", por sua estética e sonoridade exóticas. Nesta época o DeFalla adere uma maquiagem pesada, androgina e o som bastante eletrônico, semelhante ao big beat do The Prodigy e ao rock industrial de artistas como Ministry, Nine Inch Nails, KMFDM e o próprio Marilyn Manson.
A banda era formada pelo remanescente 4nazzo, o baixista "Z" e a baterista Paula Nozzari (que mais tarde integraria o Cidadão Quem).
As músicas lançadas nessa época tiveram produção e mixagem de Eduardo Marote (produziu Skank, Cidade Negra, Pato Fu) em Nova Iorque. A ideia inicial de divulgação era de que o single seria prensado de maneira alternativa ou "pirata" (como definiu o próprio Edu); apenas 1000 cópias em vinil para uso de DJs. Porém, acredita-se que o material sequer fora lançado oficialmente. Uma sessão de fotos, algumas músicas e versões demos foram disponibilizadas no site oficial da banda (atualmente fora do ar) por volta de 1998.

Entre produções inéditas, boa parte das músicas consistia em regravações de canções do DeFalla como "Não me Mande Flores", "Screw You!", "Repelente" e "Sodomia" e covers inusitados como os de "Ray of Light" (Madonna), "That's the Way (I Like It)" (KC and the Sunshine Band), "Fire" (Jimi Hendrix) e "Raw Power" (The Stooges). Sabe-se que ao vivo foram executadas versões de algumas músicas do Bauhaus e Alien Sex Fiend.

Ao vivo a banda se apresentava com visual bastante excêntrico, usando maquiagem, vestimenta sado-masoquista e lentes de contato brancas. Musicalmente, os shows traziam sintetizadores pré-programados, além de bases de bateria eletrônica somadas à uma percussão de Paula Nozzari, que tocava de pé.
Por volta de 1998 Edu K também montou o projeto Porno Barbie Superstar, que gravou versões puramente eletrônicas de clássicos do rock.

A polêmica Popozuda Rock 'n' Roll

Os próximos trabalhos definiriam-se por formações pouco sólidas, mudanças drásticas de estilo musical e estético, mas encaminhariam o DeFalla para o mainstream nunca antes conseguido, como a inclusão do grupo no ascendente cenário funkeiro carioca ao explorar o miami bass no disco Miami Rock 2000. O lançamento veicularia o hit Popozuda Rock 'n' Roll nas rádios e programas de TV de todo o país, duramente criticado por diversos fãs tradicionais da banda. As acusações apontariam que, apesar de todo seu histórico mutante, o DeFalla estaria "passando dos limites" ao aproximar-se da música comercial de maneira apelativa. Edu K justifica: "Popozuda é completamente AC/DC, se você tirar a batida. E é legal porque hoje a tocamos desse jeito, então talvez agora as pessoas possam entender porque o
Miami era um disco de rock".
Mais tarde o DeFalla ainda arriscaria o glam rock e o hardcore melódico nos dois discos Superstar (lançado em 2001 e relançado em 2003) e Soda Pop (2003), este último não lançado oficialmente.
Ainda em 2004 o DeFalla retorna as palcos para um show comemorativo de 20 anos de carreira no Circo Voador com sua formação clássica (não sendo pela falta do guitarrista e baterista Castor Daudt). Contando com a participação dos guitarristas Rafael Crespo (ex-Planet Hemp) e Peu Sousa (ex-Pitty).

Carreiras solo e trabalhos posteriores

Edu K

Em 1995, lança paralelamente ao DeFalla o primeiro disco da sua carreira solo, intitulado Meu Nome é Edu K.
Em 2000, consegue grande sucesso ao lançar o disco Gatas, Gatas, Gatas, quando grava o clipe da música homônima com a direção do Bryan Barber, que viria a trabalhar com o grupo de hip hop OutKast, na canção Hey Ya!.
Em 2007, Edu K foi convidado a relançar o CD Miami Rock 2000 em 2007 pelo selo alemão Man Recordings. O convite lhe rendeu a gravação do disco Frenétiko e mais uma série de singles, oficializando sua carreira internacional com o flerte de electro com funk carioca.
Em 2008, o músico iniciou a gravação de EPs pelo selo australiano Sweat Out, anunciando mudanças para uma sonoridade denominada "fidget house".

Flu

Flávio Santos tem o projeto instrumental Flu - como viria a ser conhecido mais tarde - com dois discos ...E a Alegria Continua (1999) e No Flu do Mundo (2003), lançados pela gravadora Trama. Flávio também trabalhou com Wander Wildner, se apresentando no Curitiba Pop Festival de 2004, em show de abertura para a banda Pixies. Em 2008 fundou a banda Leme, junto ao MC carioca De Leve. Também faz parte da banda Robô Gigante, ao lado do ex-companheiro de banda Marcelo Truda.

Discografia

Rock Grande do Sul (1985)
No Major Babies (1995)
Raridade Plug (1996)
Hot 20 (1999)
Domingo Legal 2000 (2000)
Explosão Tekno Funk (2000)

Álbuns de estúdio

DeFalla (1987)
DeFalla (volume 2) (1988)
Screw You! (1989)
We Give a Shit (1990)
Kingzobullshitbackinfulleffect92 (1992)
D. Fhala - Top Hits (1995)
Miami Rock 2000 (2000)
Superstar (2002)

Álbuns ao vivo

Ao Vivo no Espaço Mambembe (1988)
Screw You! (1989)
Ao Vivo em São Paulo (1991)
Ao Vivo no Teatro Mars (1993)
Ao Vivo no Groove (2002)

EPs

Demo Tape (1986)
Megablasts from Hell (1991)
Fire (1998)
With This Disk We Shall Become the Rulers of the Universe (1999)
Soda Pop (2003)

Formação

Edu K - vocal, guitarra, beatbox e scratch
Castor Daudt - guitarra, violão e bateria
Flu (Flávio Santos) - baixo e moog
Biba Meira - bateria

Ex-integrantes

4nazzo (Marcelo Fornazzier) - guitarra (Os the Darma Lóvers)
Alexandre "Alemão" Birck - bateria (Graforréia Xilarmônica)
André Alcalde - baixo
Bruno Alcalde - vocal e guitarra
Bruno Della Motta - vocal e guitarra
Carlo Pianta - guitarra (Graforréia Xilarmônica)
Chili Willi - vocal
Dani - baixo
Glauco - bateria
Jacques Molina - guitarra
Marcelo Truda - guitarra (ex-Taranatiriça; Robô Gigante)
Paula Nozzari - bateria (ex-Cidadão Quem; Canja Rave)
Peu Sousa - guitarra (ex-Pitty; Nove Mil Anjos)
Rafael Crespo - guitarra (ex-Planet Hemp; Polara)
Supla - bateria
Syang - guitarra
Tonho Crocco - vocal (Ultramen)
Z - Baixo/Guitarra

 

"CELSO BLUES BOY"



Celso Blues Boy (nascido Celso Ricardo Furtado de Carvalho, Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 1956)falecido em 06/08/2012 Foi um cantor, compositor e guitarrista brasileiro. Começou a tocar profissionalmente na década de 1970, acompanhando Raul Seixas e Sá & Guarabyra. Montou a banda Legião Estrangeira em 1976, com a qual se apresentava em bares e casas de show. Passou a ser mais conhecido a partir de 1980, quando mandou uma fita para a Rádio Fluminense, no Rio, voltada para o repertório roqueiro. Gravou o primeiro disco em 1984, "Som na Guitarra", que incluía seu maior sucesso: "Aumenta que Isso Aí É Rock'n Roll". Um dos primeiros a cantar blues em português, escolheu o nome artístico em homenagem ao ídolo B.B. King, um dos pais do gênero, com quem também tocou na década de 1980.
Faleceu em 6 de agosto de 2012 na cidade de Joinville em decorrência de um câncer na garganta


 Discografia

 2011 - Por um monte de cerveja
2008 - Quem foi que falou que acabou o rock n' roll? (DVD ao vivo, Gravado no Circo Voador)
1999 - Vagabundo errante
1998 - Nuvens Negras Choram
1996 - Indiana Blues
1991 - Ao vivo - Celso Blues Boy
1989 - Quando a noite cai
1988 - Blues Forever
1987 - Celso Blues Boy 3
1986 - Marginal Blues 1984 - Som na Guitarra


 

"AGUA BRAVA"


Grupo carioca de hard-heavy-rock, surgido em 1980. Primeira formação: Rogério Silva e Ivo Ricardo (guitarras), Jacaré (bateria) e um baixista convidado (1980); Segunda formação: Ivo Ricardo + Jacaré e Daniel Cheese (saiu em final de 85, indo para a Mauricio Mello & Cia Mágica) (guitarra) 1983.

Altamente influenciada pelo o Rush, o trio viajava no som de Tunel do Tempo, UFO, Telha Quebrada, eu sou rock and roll, Pressão, Veneno, a Bomba e tantos outros sucessos cantados pela galera que viveu aquela época.

"BLUES ETÍLICOS"


Com quase 24 anos na estrada, o Blues Etílicos apresenta a “versão nacional” de um dos mais tradicionais gêneros da música popular norte-americana. Muito antes da tão falada fusão de ritmos, o Blues Etílicos reinventava o blues ao melhor estilo brasileiro.
Com dez CDs lançados, é a banda de blues brasileira a mais tempo em atividade e com as maiores vendagens de discos no segmento. Com praticamente a mesma formação desde 1987, à exceção da entrada do baterista Pedro Strasser em 1994 e da participação do vocalista Vasco Faé entre 2003 e 2005, a banda manteve sua carreira ininterrupta realizando mais de 1.500 apresentações em todo Brasil e grande parte da América do Sul. Participou de todos os festivais de blues que aconteceram no país, abrindo shows para B. B. King, Buddy Guy, Robert Cray, Magic Slim, Sugar Blue e muitos outros.

Greg Wilson

Norte-americano, natural do Mississipi com bacharelato em música pela Universidade da Carolina do Sul. Além de vocalista, toca guitarra e trompete no Blues Etílicos.

Flávio Guimarães

Fundador da banda e gaitista referência no blues e rock nacionais, já tocou com Buddy Guy, Taj Mahal, Magic Slim, Charlie Musselwhite e vários grandes nomes do blues norte americano. Gravou com Alceu Valença, Ed Motta, Cássia Eller, Titãs, Zeca Baleiro, Renato Russo, Zélia Duncan, Fernanda Abreu, Luis Melodia e Paulo Moura entre outros.

Otávio Rocha

Um riffmaniaco por excelência, tem uma técnica peculiar no Slide, e é um grande fã do Blues Etilicos! Seu maior prazer é subir num palco e conseguir uma conexão com a platéia, seja ela de 20, 100 ou 10.000 pessoas!


Pedro Strasser

Baterista com formação no Musicians Institute de Los Angeles, EUA. Acompanhou artistas como Paulo Moura.

Cláudio Bedran

Baixista e também fundador da banda, atua como compositor de boa parte das músicas em português do grupo.


"A GOTA SUSPENSA"


"Grupo brasileiro (e paulista, apesar dos nomes) dos anos 80,
A Gota Suspensa lançou um único LP independente, mesclando algumas faixas
new-wave com ótimas composições progressivas, antes de virar o pop-wave Metrô, responsável por alguns hits de FM na época. Como Metrô, lançariam "Olhar", em 1985, e depois da saída de Virginie em 1986,
"A Mão de Mao".(ERP)

Músicos:

Virginie - vocal
Yann Laouenan - piano, teclados
Alec Haiat - guitarra e violão
Dany Roland - bateria
Marcel Zimberg - saxofone e flauta

Discografia:

A Gota Suspensa - 1984 - Underground Discos


"ERASMO CARLOS"


Parceiro cativo de Roberto Carlos (praticamente todas as músicas que lançam são assinadas em dupla) e um dos grandes roqueiros brasileiros, o carioca Erasmo Carlos começou carreira musical em 1958 cantando no grupo The Sputniks, do qual ainda faziam parte Roberto, Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade e China, todos integrantes da turma roqueira da Rua do Matoso, no bairro da Tijuca. Sem Tim, os Sputniks viraram The Snakes – mais tarde, perderiam Roberto também. O resultado é que, em 1962, Erasmo estaria cantando no grupo Renato e Seus Blue Caps, com quem gravou LP homônimo. Seu primeiro grande sucesso viria em 1964, já em carreira solo: “Festa de Arromba”, composta em parceria com Roberto. No ano seguinte, Erasmo, seu parceiro e a cantora Wanderléa foram convidados para apresentarem o programa de auditório da TV Record Jovem Guarda, catalizador de toda aquela música jovem que estava sendo feita no Brasil. Rebatizado de “O Tremendão”, Erasmo iniciou uma longa fileira de sucessos: “Você Me Acende”, “Gatinha Manhosa”, “Terror dos Namorados”, “Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção”, “Minha Fama de Mau”, “Estou Dez Anos Atrasado”, “Vem Quente Que Estou Fervendo”, “Coqueiro Verde”, “Sentado à Beira do Caminho”, entre outros. Ator nos filmes “Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa”, “A 300 km por hora” e “Os Machões”, ele gravou nos anos 70 importantes LPs, como “Sonhos e Memórias – 1941-1972” (das músicas “Mané João” e “Mundo Cão”) e “1990 – Projeto Salvaterra”, dos hits “Sou uma Criança, Não Entendo Nada” e “Cachaça Mecânica” (de surpreendente êxito no mercado holandês). Voltaria ao sucesso esporadicamente nos anos 80, com as músicas “Mulher” (parceria com a mulher, Narinha), “Mesmo Que Seja Eu”, “Pega na Mentira” e “Close”. No final dos anos oitenta, Erasmo regravou sua “A Carta” em dueto com Renato Russo, da Legião Urbana. Em 1997, foi homenageado junto com Roberto Carlos pelo conjunto da obra, no XVII Prêmio Shell para a Música Brasileira.


"ROUPA NOVA"


Tudo começou em 1970, quando os sucessos dos bailes dominavam a década.
As bandas FAMKS e LOS PANCHOS eram absolutas nos bailes do Rio de Janeiro. O baile foi uma verdadeira escola para os integrantes do ROUPA NOVA que sempre cantava
para um público exigente. Afinal animar um baile não era uma tarefa nada fácil. A substituição de um tecladista da banda FAMKS dá início à formação do grupo. CLEBERSON HORSTH passava então a fazer parte de um novo começo. Algumas semanas depois juntava-se a ele o baixista NANDO. Em 1974 foi a vez de PAULINHO e KIKO. RICARDO chega em 1976. Este trio já se conhecia e tocava junto no LOS PANCHOS. Finalmente, em 1978, para completar o que viria a ser uma das maiores bandas de todos os tempos, veio SERGINHO, que antes tocava num grupo de rock chamado A BOLHA e que também dividia os palcos com o tremendão Erasmo Carlos. Nessa época ele havia lançado um compacto - simples com duas músicas, das quais, uma fazia parte da novela
“Pecado Rasgado”. Estava completa, então, a formação do ROUPA NOVA.

Os Primeiros Discos…

Os FAMKS gravaram um compacto pelo selo Imagem com a música “Hoje ainda é dia de rock”
(Zé Rodrix), alguns compactos na gravadora Polydor e dois LPs na gravadora Continental, além de gravarem outros discos da série denominada “Os Motokas” nesta mesma gravadora.
Os FAMKS continuavam a trilhar seu caminho, e por serem músicos versáteis com um grande potencial vocal faziam, também, vinhetas e muitos trabalhos em estúdio.

A Oportunidade…

No final de 1979, por indicação do maestro Eduardo Souto Neto,
foram convidados por Mariozinho Rocha para gravar uma vinheta de fim de ano para a
RADIO CIDADE. O sucesso foi tão grande que foram muitos os pedidos para que
Mariozinho Rocha produzisse o grupo.

Os FAMKS tornam-se, então, ROUPA NOVA

Mariozinho Rocha viu que o grupo tinha muito talento e aceitou produzí-los,
no entanto, logo em uma de suas primeiras reuniões,disse que eles precisavam de um nome mais comercial, uma “roupagem nova”, pronto!! Nascia alí o ROUPA NOVA. Embora, naquela época,
o novo nome tenha trazido uma certa insegurança aos músicos, Mariozinho Rocha estava certo de
que o sucesso seria questão de tempo. Coincidentemente Milton Nascimento já havia composto
(com Fernando Brandt) a canção homônima “Roupa Nova”, gravada pelo grupo em seu primeiro LP.

ROUPA NOVA e o primeiro LP…

Em 1981 o ROUPA NOVA lança seu LP com 10 músicas, dentre elas: CANÇÃO DE VERÃO
(Thomas Roth / Luiz Guedes), sucesso absoluto; foi o Hino do verão dos anos 80.
O LP trouxe também outros sucessos como: SAPATO VELHO (Mu / Cláudio Nucci /
Paulinho Tapajós), esta é a canção preferida do grupo e ainda BEM SIMPLES
(Ricardo Feghali / Mariozinho Rocha).“Lembre que um Sonho não volta atrás”…
Já em seu terceiro LP, em 1983, ROUPA NOVA lança a música ANJO
(Renato Corrêa / Cláudio Rabelo / Dalto), uma canção romântica cantada por SERGINHO e
considerada o primeiro grande sucesso do grupo. Foi assim, lembrando que um sonho não volta
atrás, que o ROUPA carimbou seu passaporte para o sucesso.

E não parou mais…

Sucessos como: A Força do Amor; Clarear; A Viagem; Dona; Linda Demais;
Seguindo no trem azul; Whisky à go go; Coração Pirata; Meu universo é você; Tímida; Volta para mim; Vício; De volta pro futuro; Bem Simples, entre outros, tomaram conta das rádios
em todo o Brasil. Recordista de participação em trilhas de novelas, em 1995 gravam o album

NOVELA HITS, 

Explode Coração – 1995
A Viagem – A Viagem – 1994
Coração Pirata – Rainha da Sucata – 1990
Ando meio desligado – Sonho Meu – 1993
Dona – Roque Santero – 1985
Felicidade – Felicidade – 1991
Whiski a go go – Um Sonho a mais –1984
Começo, Meio e Fim – Felicidade – 1991
Chama – Que Rei Sou Eu – 1988
De Volta ao Começo – Renascer – 1983
Um Lugar no Mundo –Corpo Santo - 1987
Esse Tal de Répi em Roll - Meu Bem, Meu Mal – 1990
Ibiza Dance – Explode Coração – (1995)

NA ESTRADA ATE OS DIAS ATUAIS !!!


"MARINA"


Carioca, morou boa parte da infância e adolescência nos Estados Unidos, onde começou a se interessar pela música. No Brasil, teve uma música gravada por Gal Costa em 1977 ("Meu Doce Amor"), e dois anos depois lançou seu primeiro disco individual, "Simples Como Fogo", em que interpretava, além de composições próprias, músicas de Dolores Duran, Caetano Veloso, Ângela Rô Rô.
Utilizando-se de uma estética urbana e pop, com incursões pelo rock, alcançou o sucesso em 1984, quando lançou pela Polygram o LP "Fullgás". Além da faixa-título, emplacaram também suas versões de "Mesmo que Seja Eu" (Roberto/ Erasmo Carlos) e "Me Chama" (Lobão).
Com 24 discos lançados (incluindo coletâneas e lançamentos apenas para o mercado norte-americano), Marina consolidou-se como uma das mais bem-sucedidas estrelas da música pop brasileira. Mesmo o rótulo de "diva pop" não a impede de fazer incursões por outros gêneros, como o jazz, blues e samba.
Inicialmente conhecida apenas como Marina, incorporou o último sobrenome ao nome artístico na década de 90. Entre seus maiores sucessos estão "Pra Começar", "Ainda É Cedo", "À Francesa", "Não Sei Dançar", "Uma Noite e Meia", "Eu Te Amo Você".

Em 2003 Marina emplaca nas rádios sua música “Sugar”, que fez parte da trilha sonora da novela global “Agora é que são elas”. Em junho do mesmo ano, lança o CD “Acústico MTV – Marina Lima” (EMI), com versão também em DVD, uma revisão de sua obra em versão unplugged.
Em outubro de 2005, Marina volta aos palcos com o elogiadíssimo show "Primórdios", no novo Auditório do Ibirapuera, São Paulo. No repertório, a cantora apresenta quatro músicas inéditas: "Anna Bella", "Três", "Valeu" e "Entre as Coisas".

"PLACA LUMINOSA"



A banda existe desde janeiro de 1977, ano em que grava o primeiro disco, cuja faixa “Velho demais” é tema da novela globa, “Sem lenço e sem documento”.
Mesmo com a boa execução no rádio e um relativo sucesso, o Placa continuou na estrada fazendo, basicamente, bailes pelos clubes do pais inteiro. Aliás, bom que se diga, os clubes das cidades do interior, principalmente, eram um ótimo espaço de trabalho
para o músico brasileiro, coisa que, recentemente, tem-se a impressão, vem ressurgindo, só que, agora, nos bares das médias e grandes cidades do Brasil. O ano de 1981 é especial na história do PLACA. Raul de Souza considerado, então, o 3º melhor trombonista do mundo, segundo a revista Downbeat, acaba de chegar de Los Angeles à procura de uma banda que pudesse tocar com ele, nas apresentações que faria em São Paulo, bem como na gravação de especiais para as TVs Cultura e Bandeirantes. Foi um golaço! Tendo em vista que nas terras tupiniquins, para os segmentos tidos como formadores de opinião, tocar em bailes era uma atividade menor, porque, supostamente o músico de baile não seria criativo e, ou capaz de realizar trabalhos musicais dignos de respeito. Tocar com RAUL DE SOUZA foi um up grade. Era como se só agora, depois do “vestibular”, a banda tivesse conseguido, finalmente, o passaporte para o time dos músicos propriamente ditos.
Ainda em 1981, gravam o LP “Néon”, disco onde já começa a ser desenhado o estilo MPB-POP-SOUL que, hoje, no novo CD “Beleza que se espalha” pode-se afirmar, bastante definido. Um som de MPB meio jazzy, meio bossa nova, meio soul e meio pop, estética essa (pop) que foi, sem dúvida, bastante mais acentuada na fase de grande sucesso, da década de 80.
Logo após a gravação de “Neon”, com o nome já consagrado no meio musical, surgem várias oportunidades de trabalho, agora com nomes de expressão no cenário musical nacional. Aí vieram, Erasmo Carlos, Tim Maia, Cezar Camargo Mariano, com quem fizeram o show “A todas amizades” com enorme sucesso de público e crítica alem do especial “À Cezar” que foi realizado por Solano Ribeiro (aquele dos festivais da Record) na TV Manchete. Outro golaço!
Foi o próprio Cézar Camargo Mariano quem se encarregou de recomendaro a PLACA para Ney Matogrosso, que estava atrás de uma banda para o show “Destino de aventureiro”. Dessa vez não foi só um golaço. Foi uma goleada. Não é à toa que, o próprio Ney acha, até hoje, que esse foi o melhor show da sua belíssima carreira. É isso aí, o Placa estava nessa, e não era tudo. Juntos em janeiro de 1985 abririam o primeiro Rock in Rio.
A estrada e a luta continuavam. Sempre fazendo shows, bailes e muitas, muitas “demos”. Chega o ano de 1997. Com a versão de “Just to see her”, de Smokey Robinson feita por Rosana Herman, na mão, foram para o estúdio Transamérica. A canção foi gravada.
Dias depois uma fita com a versão, “Mais uma vez” começou a tocar na Jovem Pan e depois na rádio Cidade e depois na Band etc ,etc. O resto é história. Nos dois anos que se seguiram vieram os sucessos “Fica comigo” (novela Top Model-Globo) e “Ego” (novela Mico preto - Globo). Ambas as canções foram primeiro lugar nas paradas de sucesso em todo o Brasil.


"RITA LEE"


Paulistana descendente de americanos e italianos, estudou piano clássico com a professora Magdalena Tagliaferro mas logo abandonou a música erudita, passando a tocar bateria em festas do colégio durante a adolescência. Mais tarde aprendeu a tocar baixo, criou um conjunto vocal feminino e, em meados dos anos 60 conheceu os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, com quem formou um dos grupos mais importantes para o rock brasileiro, Os Mutantes.

Lançou um disco solo em 1970 ("Build Up"), mas permaneceu com Os Mutantes até o fim de 1972, quando se desligou permanentemente do grupo. Seguiu-se um período de reclusão, do qual saiu com a banda Tutti-Frutti, que gravou sucessos como "Ovelha Negra", "Agora Só Falta Você", "Esse Tal de Roque Enrow", "Miss Brasil 2000" e "Jardins da Babilônia". Em 1976, cumpriu um ano de prisão domiciliar por porte de maconha, gravando em seguida o compacto "Doce de Pimenta" com Elis Regina e participando da turnê e do disco "Refestança" com Gilberto Gil.

Depois de complicações com suas bandas passou a gravar com o marido, o guitarrista Roberto de Carvalho, e da união saíram grandes hits, como "Mania de Você" (79), "Lança Perfume" (80, "Saúde" (81), "Flagra" (82), "On The Rocks" (83), que apresentavam outra faceta da compositora Rita Lee, destacando-se ora como boa "popeira" ora como boa baladeira. Na década de 80 rumores sobre sua saúde abalaram a carreira da cantora, e problemas pessoais a mantiveram afastada dos palcos por algum tempo.

Voltou à cena em 1985 com "Rita e Roberto" e dois anos depois "Flerte Fatal" não foi bem-aceito pela crítica, o que desencadeou uma crise na dupla. Passou um tempo trabalhando em cinema e televisão, como atriz e apresentadora. Em 1990 teve ótima vendagem com seu CD "Bossa'n'Roll", acústico. Cinco anos depois fez o show de abertura dos Rolling Stones no Brasil. Em 1997 foi a homenageada do prêmio Sharp de música e lançou outros discos no fim da década de 90, excursionando por todo o Brasil. Outros de seus sucessos foram "Mamãe Natureza", "Menino Bonito", "Ando Jururú", "Arrombou a festa", "Baila Comigo", "Chega Mais", Cor-de-rosa Choque", "Desculpe o Auê", "Caso Sério", "Bwana" e "Orra Meu".

Em 1998 gravam o platinado "Acústico MTV", onde além de nova releitura de seus maiores sucessos, conta também com convidados especiais como Milton Nascimento, Titãs, Paula Toller e Cássia Eller. E em 2000, volta ao bom e velho rock'n'roll, lançando "3001", produzido por Roberto de Carvalho, que em novembro de 2001 é contemplado com o Grammy Latino na categoria "melhor disco de rock". Em janeiro de 2002, estreou a turnê do show "Yê Yê Yê de Bamba", baseada no disco "Aqui, Ali, em Qualquer Lugar", um disco de releituras bem autênticas de canções dos Beatles. A turnê percorreu todo o Brasil e alguns países da América Latina com grande sucesso.

Em outubro de 2003, Rita Lee lança 'Balacobaco'. O disco, produzido por Roberto de Carvalho, é composto por 11 faixas inéditas incluindo "Amor e Sexo", um hit radifônico, parceria da cantora com Roberto de Carvalho, e com o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. Depois do bem-sucedido “Balacobaco”, Rita lança “MTV ao vivo”, com Roberto de Carvalho, assinando a produção e arranjos, além de sua presença nas guitarras e no vocal durante o show. Gravado em São Paulo, em agosto de 2004, pela EMI Music, o disco conta ainda com a presença de Pitty e Zélia Duncan, além de uma regravação de “Lucy In The Sky With Diamonds” e uma versão de “I Wanna Be Sedated” (“Eu quero ser sedado”), dos Ramones.


"FERNANDA ABREU"


A garota “suíngue sangue bom”, Fernanda Abreu, nasceu em 1961 e foi criada em uma família de classe média alta da zona sul do Rio de Janeiro. Teve infância e adolescência típicas até o início da década de 80, quando entrou como backing vocal para o grupo Blitz.
Em pouco tempo a banda tornou-se o maior fenômeno do pop-rock brasileiro da década, com três discos gravados e turnês pelo Brasil e exterior. Com o fim da Blitz em 1986 começou a investir na carreira solo, tendo aulas de violão e canto e trabalhando em
shows e músicas ao lado de Fausto Fawcett, Laufer e Sergio Mekler.
Em 1989, montou uma banda de funk para tocar repertório de disco music, que deu o tom para o primeiro disco solo, “SLA Radical Dance Disco Club”, lançado no ano seguinte.Com o CD “SLA2 - Be Sample” foi uma das primeiras artistas a divulgar o amplo uso de samplers como recurso de composição. A partir daí, sua carreira decolou, confirmando o sucesso com o CD “Da Lata”, que sem perder o caráter dançante, abandona um pouco a dance music e se concentra mais no funk-soul e em ritmos brasileiros. São desse álbum as músicas “Veneno da Lata”, “Garota Sangue Bom” e “Brasil É o País do Suíngue”.
Após dois anos de pausa, a cantora voltou com o “Raio X – Fernanda Abreu Revista e Ampliada”, fazendo um balanço dos sete anos de sua carreira solo. Em 2000, foi lançado “Entidade Urbana”, em que o funk/rap/samba de Fernanda explora seus limites.
Quatro anos depois, a artista lançou seu primeiro álbum de forma independente.
“Na Paz”, como foi intitulado, saiu pelo selo Garota
Sangue Bom, de propriedade de Fernanda. O carro-chefe do trabalho foi uma versão para “Eu Vou Torcer”, de Jorge Ben Jor. O repertório também traz “Não Deixe o Samba Morrer”, famosa na voz de Alcione e que destaca toda a versatilidade da carioca.
Fernanda Abreu, que se destaca como legítima representante da alma carioca, em 2006 lançou seu “Ao Vivo MTV”, com CD e o primeiro DVD de sua carreira, que conta com os grandes sucessos e a participação de Herbert Viana.


"SKOWA E A MÁFIA"


Skowa e a Máfia é uma banda brasileira de funk e soul, formada em 1987 em São Paulo.
O grupo foi idealizado pelo músico e cantor Skowa em 1987. Dois anos depois, gravou seu primeiro disco, intitulado La Famiglia, que projetou nacionalmente a banda através do hit "Atropelamento e Fuga". Ainda em 1989, a banda foi eleita pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como Revelação da Música Brasileira.
Em 1990, o grupo lançou seu segundo álbum: Contraste e Movimento. No ano seguinte, a banda encerrou as atividades e Skowa seguiu em carreira solo.
Em 2006, o grupo retornou à ativa, apresentando-se no festival Virada Cultural e, desde então, realiza shows com freqüência na capital paulista.

Skowa - voz e guitarra
Bukasa Kabengele - voz
Chê Leal - voz
Kiki Vassimon - baixo
Tonho Penhasco - guitarra
Tuba - guitarra
Rogério Rochlitz - teclado
James Muller - bateria
Fernando Bastos - saxofone
Liege Rava - saxofone
Monica Doria - trompete

Discografia

1989 - La Famiglia
1990 - Contraste e Movimento



"OS MULHERES NEGRAS"


O grupo gravou os álbuns "Música e Ciência" em 1988 e "Música Serve pra Isso" em 1990,Recentemente anunciou seu retorno.
O Mulheres Negras era formado por dois homens brancos. Os paulistas André Abujamra (voz, guitarra e teclados) e Maurício Pereira (voz e sax) costumavam apresentar-se com sobretudos e chapéus-coco de palha, e se autodenominavam “a terceira menor big band do mundo”. A música era feita com letras irreverentes e equipamentos eletrônicos (samplers, sintetizadores e bateria eletrônica) que os faziam soar como uma orquestra. Mistura de gêneros, paródia, tecnologia e humor, reinterpretando um universo de chavões pop. André e Maurício se conheceram em 1984, durante um curso de percussão africana. Formaram o Mulheres no ano seguinte. Foram tidos como representantes da vanguarda paulista dos anos 70, ao lado de Premeditando o Breque e Grupo Rumo. Unidos, mostraram sua música em vários shows no circuito alternativo de São Paulo. As apresentações performáticas e improvisadas caíram nas graças de um público que sabia suas músicas de cor antes mesmo de serem gravadas em vinil. O primeiro disco, "Música e Ciência" (1988), abrangia funk, lambada, baião, punk e bossa nova em letras recheadas de referências aos Beatles, Villa-Lobos e Peppino di Capri, entre outros, e tinha como marca registrada o humor. Nesse meio tempo, André Abujamra, filho do diretor de teatro Antônio Abujamra, compôs trilhas sonoras para teatro e televisão. No segundo disco, "Música Serve Para Isso" (1990), as piadas e gags foram suavizadas, refrões foram criados e mais ritmo acrescentado, numa tentativa de apresentar um modelo mais radiofônico. Em 1991, cada um foi para um lado, sem mágoas ou rancores aparentes. Tanto que a despedida foi motivo para um show. Em 2005 seus discos foram relançados em CD, em 2006 anunciaram seu retorno.

Discografia

MÚSICA SERVE PRA ISSO 1990 WEA 670.9257

Faixas

1 Música serve pra isso
2 Martim
3 Guembô
4 Só tetele
5 John
6 Só quero um xodó
7 Cabeludas
8 Etiópia mirim
9 Imbarueri
10 Judith
11 A lavadeira, o varal e a saudade
12 Monstros japoneses
13 Common uncommunicability

MÚSICA E CIÊNCIA 1988 WEA 670.4237

1 Orelhão
2 Método
3 Sub [Yellow submarine]
4 Summertime
5 Feridas
6 3 músicas coladas [Peter Gun]
7 Purquá mecê
8 Eu vi
9 19:30
10 Elza
11 Milho
12 Gambá
13 Lobos p/ crianças
14 Samba do avião
15 Mãoscolorida
16 Xarope, a levada

"JOE EUTHANÁZIA"


Compositor e guitarrista gaúcho, foi integrante da banda de Ivan Lins,
além de músico de estúdio. O primeiro compacto teve além do próprio
Joe nos vocais e guitarra, Lobão na bateria, Luis Paulo Simas nos
teclados e Marcos Lessa no baixo.
Lançou dois álbuns “Tudo Pode Mudar”pela RCA em 1985 e
“Joe” pela Gravadora Eldorado em 1989.

"COKE LUXE"


Coke Luxe foi a Lendaria banda de rockabilly fundada pelo saudoso
Eddy Teddy na cidade de São Paulo no inicio dos anos 80
em meio ao boom do Rock brasileiro tendo na sua 1a.

Formação:

Eddy Teddy (Eduardo Moreira) - vocal e guitarra;
Lelo Cadillac (Marco Aurélio de Macedo) – guitarra;
Jeep Willis (Victor Sidney Riccelli) – bateria, e o tambem saudoso baixista
Little Piga (Luiz Fernando Jimenes de Barros) autor da maioria das músicas.

A 2a. Formação teve:

 Eddy Teddy – vocal e guitarra;
Billy Breque (Bitão) – guitarra e vocal;
Jeep Willis – bateria e Little
Piga – baixo e vocal.

A banda lançou um clássico LP em 1986 e um compacto pelo selo Baratos & Afins,
desfazendo-se no inicio de 1988 para formar uma outra banda lendaria:
ROCKTERAPIA. de rockabilly criada nos anos 80.

Discografia

Não beba, papai, não beba (1983) Baratos Afins(Compacto)
Rockabilly bop (1984) Baratos Afins(Long play)


" ESCOLA DE ESCÂNDALOS"




Brasília, começo dos anos 80, tudo acontecendo ao mesmo tempo agora.
A cidade que catapultou Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude também viu nascer – praticamente ao mesmo tempo – outras bandas promissoras, quatro delas cravadas no imaginário pop de muitos através da coletânea “Rumores”. Lançado em 1985, este disco marca a estreia dos grupos
Escola de Escândalo, Finis Africae, Elite Sofisticada e Detrito Federal, com duas canções de cada um deles. A Escola de Escândalo foi formada em 1983 por Bernardo Mueller
 (irmão de Andre Mueller, da Plebe Rude, na voz) e Geraldo “Geruza” Ribeiro (irmão de Loro Jones, ex-Capital Inicial, no baixo), que vinham da banda XXX. Entre 1984 e 1985 entraram na banda o lendário guitarrista Fejão (1965-1996), o baterista Alessandro “Itália” e Marielle Loyola, como apoio vocal para Bernardo, e participou da coletânea “Rumores” com as faixas “Complexos” e “Luzes”
(a segunda regravada pela Plebe Rude). Segundo “O Diário da Turma”, livro de Paulo Marchetti, a banda acabou em 1988 deixando mais de 20 canções inéditas, faixas que ainda circulam pela web em versões demo e ao vivo, mas nunca foram registradas oficialmente pela banda. Fejão foi para o Anjos Caídos (depois Dungeon) e Marielle partiu para o Arte no Escuro (que lançou um álbum produzido por Gutje, da Plebe Rude) e, depois, Volkana. Corte para 2010.
De conversas por e-mail entre Geraldo e Marielle surge a possibilidade de resgatar o repertório da Escola de Escândalo. Com apoio de Bernardo Mueller, que aprovou a idéia, mas decidiu ficar de fora do projeto, Geraldo e Marielle resolveram realizar um registro das muitas músicas da Escola de Escândalo,
convocando o baterista Totoni (que tocou na banda em 1984) e o guitarrista Alexandre Parente, parceiro musical de Fejão no Fallen Angel, para as gravações.
Assim, a Escola de Escândalo iniciou a produção do disco em outubro de 2010 fechando o repertório em dez faixas:

“Caneta Esferográfica”,
“Luzes”,
“Complexos”,
“Grande Vazio”,
“Popularidade”,
“Lavagem Cerebral”,
“Quatro Paredes”,
“Más Línguas,”
“Só Mais Uma Canção de Soldados e Guerras”
e “Celebrações” (do Arte no Escuro).