domingo, 29 de julho de 2007

" CAPITAL INICIAL "



Tudo começou quando a banda ABORTO ELÉTRICO dissolveu-se por causa de uma briga
entre Fê Lemos e Renato Russo.
A discussão aconteceu por causa de uma musica: Química;
se ela entraria no CD da banda ou não.
Renato Russo (vocal) foi fazer suas experiências musicais.
O resultado foi a Legião Urbana.
Fê e Flávio Lemos (ex-aborto elétrico) juntaram-se ao guitarrista Loro Jones e formaram o Capital Inicial.
Mas nenhum dos três tinha voz para substituir a de Renato Russo.
E a nova banda precisava de um vocalista.
Foi ai que eles lembraram de um garoto que vivia nos ensaios da Aborto Elétrico.
Esse garoto era Dinho Ouro Preto.

Nessa época as bandas de Brasília começaram a se profissionalizar, quem ganhou a corrida foi a Legião Urbana (que gravou seu primeiro disco em 1984). O Capital Inicial só veio 2 anos depois com 3 musicas do antigo repertório da Aborto Elétrico: Fátima, Musica Urbana e Veraneio Vascaína. Todas de forte pegada política. As 3 musicas entraram no primeiro CD do Capital Inicial, que foi censurado com a tarja: PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS. Por causa disso, os menores de 18 anos ficaram curiosissímos com o som do grupo.
O primeiro disco do Capital, já pela Polygram, saiu em 1986 e foi muito bem de críticas. São músicas desse álbum: "Música Urbana", "Psicopata", "Fátima", "Veraneio Vascaína" e "Leve Desespero", entre outras. O sucesso fez com que a banda ganhasse seu primeiro Disco de Ouro.
O segundo disco dos caras, “Independência” , saiu em 1987, com um integrante a mais no grupo: Bozzo Barretti. Com músicas como “Prova”, “Independências” e a regravação de “Descendo o Rio Nilo”, também foi bem sucedido e ganhou um Disco de Ouro.

"Você Não Precisa Entender" chegou às lojas de todo o país em 1988, com mais sucessos: "A Portas Fechadas", "Pedra na Mão" e "Fogo".
1989 marca o lançamento do disco "Todos os Lados", com destaque para as faixas "Todos os Lados", "Mickey Mouse em Moscou" e "Belos e Malditos".Em 1990, a banda se apresentou no Hollywood Rock, realizado em São Paulo e no Rio de Janeiro.



Em 1991, saiu "Eletricidade". O álbum, lançado pela BMG, trazia uma versão para "The Passenger", de Iggy Pop, batizada de "O Passageiro", e composições como "Kamikaze" e "Todas as Noites". Neste mesmo ano, a banda tocou na segunda edição do festival Rock in Rio.
Em 1992, Bozzo Barretti deixou o grupo, e em 1993, divergências musicais e pessoais levaram o vocalista Dinho Ouro Preto a seguir carreira solo. Murilo Lima (Ex-banda Rúcula) assumiu os vocais e a banda lançou os discos “Rua 47”, em 1994, e “Ao Vivo”, em 1996.
O grupo quase acabou após a saída de Dinho. Nessa fase, a vida pessoal do cantor também ia por água abaixo. Ele foi fundo nas drogas e se atirou de cabeça na noite. Até hoje Dinho acha que as drogas deveriam ser legalizadas. É a favor de todos os prazeres, mas acha que o exagero é mortal.
Nos anos seguintes, pouco se ouviu falar do Capital Inicial. Muitos até hoje pensam que a banda tinha acabado, mas a verdade é que o grupo nunca parou de fazer shows, mesmo sem Dinho nos vocais.
Em 1998, os quatro integrantes originais da banda resolvem se juntar e levantar a moral do Capital. Saiu o CD “ O Melhor do Capital Inicial” . Dinho Ouro Preto, Loro Jones, Fê e Flávio Lemos voltaram à estrada com um novo show, uma comemoração aos 15 anos da banda e aos 20 anos do nascimento do rock candango. O repertório trazia sucessos, faixas pouco conhecidas e composições de bandas que fizeram parte da cena de Brasília nos anos 80, como Plebe Rude e Legião Urbana. Com este projeto surgiu a idéia de organizar uma pequena turnê para os velhos fãs.

Mas a resposta do público à volta da formação original do grupo brasiliense surpreendeu até ao quarteto, que passou a ponderar a possibilidade de lançar um disco ao vivo. Sabiamente, driblaram o óbvio em favor de um disco de músicas inéditas, que acabou resultando em um dos dois melhores álbuns de sua carreira, o aclamado Atrás dos Olhos, lançado pela Abril Music em outubro de 1998.
Dois anos depois da volta, com o convite para participar do programa Acústico, da MTV, o Capital Inicial aproveitou oportunidade para rever todos os seus grandes "hit singles" para um público absolutamente novo e interessado na história de uma das protagonistas do famoso movimento do rock brasileiro dos anos 80. Assim, os quatro veteranos (mais o fiel "quinto capital", o tecladista Aislam Gomes) passaram a trabalhar, lenta e cuidadosamente, sobre um repertório que abrangesse desde seu primeiro compacto, lançado em 1985, até os hits de Atrás dos Olhos. Surpresa e alívio foi notar que muitas das músicas mais famosas do grupo, como "Fogo" e "Cai a Noite", há muito não faziam mais parte de seu repertório de shows, numa prova de que, ao contrário de muitos de seus contemporâneos, o Capital Inicial não dependia de seus feitos passados para nada.
Claro que a lógica formal não substitui o prazer de ouvir aqueles grandes clássicos que fizeram dos anos 80. "Leve Desespero", veio do primeiro single da banda, Descendo o Rio Nilo, lançado em 1985, pela CBS; "Música Urbana", "Veraneio Vascaína" e "Fátima", do primeiro LP, Capital Inicial, lançado pela Polygram em 1986; "Independência", é do disco homônimo, de 1987; "Fogo" é de Você Não Precisa Entender, de 1988; "O Passageiro", "Cai a Noite" e "Todas as Noites" são de Eletricidade (BMG), de 1991; "O Mundo" e "Eu Vou Estar" são de Atrás dos Olhos (Abril Music), de 1998.
Além dos hits, a banda inclui duas novas composições no repertório: "Natasha" (uma espécie de "She's Leaving Home" Beatles - para a geração raver) e "Tudo Que Vai", um hit instantâneo que já faz sua carreira nas rádios de todo o país. Aproveitando a participação de Kiko no palco, tocando violão, o especial que vai ao ar pela MTV no dia 26 de maio.
Sem orquestra, sem arranjos de cordas, sem entra-e-sai de convidados (com exceção da também brasiliense Zélia Duncan, que divide o microfone com seu ex-colega de colégio, Dinho Ouro Preto, na balada "Eu Vou Estar"), a banda optou por um acertado clima intimista, cujo resultado salta aos ouvidos aos primeiros acordes de "O Passageiro". Nada de arranjos "adultos" e "MPBizados" das canções, os velhos amigos de Brasília fazendo o que sempre fizeram apenas desplugando seu pós-punk e esbanjando segurança e personalidade.
Em 2001 lançam o CD "Elétrico" que não fez tanto sucesso quanto o Acústico MTV.
Sem perder o fôlego, em 2002 lançam o CD "Rosas e Vinho Tinto" o primeiro trabalho sem a participação de Loro Jones, que resolveu deixar a banda. No seu lugar entra Ives Passarell, ex-guitarrista da banda Viper, que dá novo gás a banda, tanto que
Em 2002 o Capital Inicial anunciou a saída do guitarrista Loro Jones e a entrada de Yves Passarell (ex-Viper). Loro deixou a banda amigavelmente. Ele estava sentindo falta da família durante as longas turnês e optou por ficar o tempo todo com ela. Yves é amigo de longa data dos caras da banda e chegou até a tocar no Capital no período em que o Dinho se afastou. Junto com a notícia da nova formação da banda, veio o novo CD, "Rosas e Vinho Tinto", este CD é disco de Ouro e já criou os hits "À Sua Maneira" , "Quatro Vezes Você" e "Mais".
Em 2007 marca o lançamento do 14° álbum de inéditas do Capital Inicial, “Eu Nunca Disse Adeus” é o sucessor de “Gigante”, que foi lançado em 2004. A produção do novo CD ficou mais uma vez a cargo de Marcelo Sussekind. A faixa “Eu Nunca Disse Adeus” foi escolhida para ser o primeiro single, foi lançada nas rádio dia 28 de fevereiro e já tem um videoclipe pronto, gravado na Casa Das Caldeiras, em São Paulo, sob a direção de Maurício Eça....

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